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Este é o Guia do Utilizador do KDE, a documentação completa do Ambiente de Trabalho KDE, do ponto de vista do utilizador. O Ambiente de Trabalho KDE é uma colecção de ferramentas que farão a sua vida com o UNIX® mais fácil e agradável.
Índice
Bem-vindo ao Manual do Utilizador do Ambiente de Trabalho K.
Este livro pretende ser uma introdução ao KDE como um todo, com uma descrição da interface com o utilizador, alguns exemplos práticos de como usar o KDE para o trabalho diário, e algumas discas de como personalizar o ambiente de trabalho.
Também está incluída uma tabela de atalhos e algumas dicas e truques para o ajudar a começar a trabalhar mais depressa e de forma mais eficiente.
Este livro não é um guia como utilizar as aplicações individuais, já que estas têm cada uma o seu próprio Manual do Utilizador. No entanto, o KDE é um ambiente integrado — o que aprender neste manual e ao explorar a interface do KDE é consistente e aplica-se a todas as aplicações do KDE.
Este manual também explora a filosofia e a história por detrás do KDE, e termina com como encontrar mais informações, se necessitar.
640kB devem ser suficientes para toda a gente
Desde os princípios do desenvolvimento do UNIX®, existe um grande problema: Existem núcleos estáveis, e bom, poderoso software. Infelizmente, somente uma pequena parte das pessoas podiam usar o UNIX®, porque era escrito principalmente para os estudantes e profissionais que tivessem estudado o sistema durante muito tempo. Por exemplo, o método normal de ler as notícias da USENET era:
find /var/spool/news
-name '[0-9]*' -exec cat {} \;
| more
Ainda que rápido e relativamente eficiente, não se podia dizer que fosse amigável. Actualmente, existem disponíveis muitos e bons interfaces disponíveis, como o tin e o KNode, que possibilitam a facilidade de uso, interfaces gráficas de utilizador intuitivas (GUIs). Infelizmente, aos GUIs falta-lhes um aspecto comum. Bibliotecas comerciais para programadores como o Motif prometem uma solução para isto, mas essas bibliotecas continuam a ser demasiado caras e demasiado lentas.
A configuração de programas é também muitas vezes difícil. Enquanto que compilar é normalmente feito com linhas de comando do tipo ./configure && make && make
somente um punhado de programas pode ser configurado com menus e scripts. Em muitos casos, você mesmo deve editar ficheiros de texto de configuração. Muitas vezes acontece uma frase mal colocada estraga todo o ficheiro, obrigando-o a reiniciar o processo de configuração. Sempre que precise de mudar as suas características ou reconfigurar um programa, toda a confusão surge outra vez.install
Tudo isto contribui para o facto do Linux® e outros UNIX®'s não alcançarem uma tão vasta audiência. Ao mesmo tempo, muitas pessoas não estão satisfeitas com o seu sistema operativo actual, principalmente por causa da falta de estabilidade e produtividade desses sistemas operativos. Outras pessoas detestam comprar um computador novo de cada vez que uma nova versão do programa de que não podem dispensar sai, porque precisa de mais RAM e mais espaço em disco. Muitas vezes a nova versão fornece novas funcionalidades de que muito poucas pessoas realmente precisam.
O KDE é diferente. Embora nós não tentamos substituir a shell UNIX® padrão, estamos a trabalhar numa ferramenta que fará o UNIX® mais fácil. Também queremos atrair mais utilizadores para o ambiente UNIX®. Coisas simples serão mais simples e coisas complexas ainda serão possíveis. E também, uma interface única será fornecida em vez das dúzias actualmente necessárias.
O KDE está desenhado para toda a gente.
Aqueles que são novos no UNIX® ou os que não têm interesse em aprender a usar as novas tecnologia e os comandos que não encontram nos seus sistemas operativos anteriores não necessitam de enfrentar o drama da linha de comandos a menos que queiram. Mesmo assim, existe muita coisa que o KDE oferece de valioso para os utilizadores experientes do UNIX®, com ferramentas gráficas que tornam simples as tarefas anteriormente complicadas, tendo à mesma a linha de comandos a um click de distância.
Independentemente do seu nível de experiência com o UNIX® ou com qualquer outro sistema operativo, o KDE garante-lhe:
Um ambiente de trabalho agradável e fácil de utilizar.
Um gestor de ficheiros poderoso, fácil de usar
Um gestor de ficheiros poderoso e também fácil de utilizar.
Um configuração simples, centralizada
Uma lista abrangente de aplicações, de modo a que possa ser produtivo ao fim de alguns minutos depois de se ligar pela primeira vez no KDE.
Uma ajuda 'online' para o apoiar em todas as situações.
Consistência na interface. Os menus encontram-se no mesmo local entre as várias aplicações, os atalhos de teclado comportam-se da mesma forma, os ícones da barra de ferramentas, uma vez aprendidos, funcionam sempre da mesma forma.
Em Outubro de 1996, o programador alemão do LyX Matthias Ettrich iniciou o desenvolvimento do KDE com uma notícia na USENET. Pouco depois, um grupo de programadores interessados começou a planear e programar partes do novo projecto. Um ano depois, o gestor de janelas e ficheiros, o emulador de terminal, o sistema de ajuda e a ferramenta de exibição da configuração foram lançadas para testes Alpha e Beta e provaram ser relativamente estáveis.
Em Julho de 1998, o KDE 1.0 foi lançado. Era a versão estável para os próximos seis meses, enquanto que os programadores continuaram a trabalhar na melhoria do KDE sem problemas de estabilidade. Em Janeiro de 1999, os seus melhoramentos foram consolidados e integrados para produzir o KDE 1.1, a nova versão estável, padrão.
O desenvolvimento continuou a partir daí com o KDE 2.0, uma reescrita quase completa do ambiente, sendo lançada a 23 de Outubro de 2000. A versão 2.x teve seis versões menores durante o período de um ano, trazendo cada uma mais funcionalidades e estabilidade.
Na altura em que isto foi escrito, o KDE 3.2 encontra-se em preparação para ser lançado, trazendo uma grande gama de melhoramentos sobre a série 2.0. Ainda que a interface gráfica não tenha mudado tão drasticamente como aconteceu ao passar do KDE 1 para o KDE 2, houve muitos melhoramentos, como um sistema de impressão completamente novo, um suporte bastante melhorado de SSL (para transacções seguras na Internet) ou o suporte completo das línguas que se escrevem da direita para a esquerda (como o Árabe ou o Hebreu) tiveram a sua oportunidade no ambiente. Poderá encontrar mais informações sobre este desenvolvimento em http://www.kde.org/.
Os programadores e utilizadores interessados comunicam via várias listas de correio tal como descrito na secção Listas de correio. Se quiser ajudar, por favor faça-o! Continuamos à procura de ajudantes.
O 'site' Web principal do KDE é o http://www.kde.org/. Aqui podes encontrar toda a informação importante relacionada com o KDE, incluindo os anúncios, correcções de erros, informações dos programadores e muito mais.
Para as actualizações do 'software', visita o nosso 'site' FTP, o ftp://ftp.kde.org/pub/kde/, ou utiliza um 'site' alternativo se existir perto de ti. Podes encontrar uma lista actualizada dos vários 'sites' alternativos em http://www.kde.org/ftpmirrors.html.
Nos servidores FTP a pasta unstable
contém sempre software muito recente, mas muitas vezes é não testado e pode nem sequer compilar. Se estiver à procura de componentes fiáveis, por favor utilize a pasta stable
, onde colocamos versões Beta e de actualização.
Se estiver interessado no desenvolvimento de aplicações próprias do KDE, deve visitar o http://developer.kde.org/ onde irá encontrar uma boa fonte de informação, incluindo tutoriais, guias da API das bibliotecas do KDE, entre outras coisas. Deve também visitar o servidor da Troll Tech (http://www.trolltech.com) que contém uma grande quantidade de informação sobre as bibliotecas Qt™ usadas pelo KDE. Para trabalho de desenvolvimento, também é aconselhável juntar-se à lista de correio dos programadores.
Olha para o mar para ver tudo que vê no mar
As primeiras impressões são tão importantes -- isto não é só verdade para o famoso romance de suspense de Agatha Christie “A Ratoeira” -- mas também para o KDE. Como dizemos antes, o KDE é supostamente a interface para o utilizador mais intuitiva e fácil de aprender disponível. De facto, teremos atingido o nosso objectivo quando os utilizadores não precisarem mais deste livro para trabalhar com o KDE, fazendo com que os percam os seus lugares (não pagos e voluntários) como documentalistas.
Quando arranca um sistema UNIX®, uma de duas coisas deve acontecer (isto é, se o sistema trabalhar correctamente; tudo o resto é um terceiro caso não documentado). Ou começa em modo texto e têm uma linha de entrada no sistema ou é-lhe apresentado com uma janela de autenticação gráfica. No primeiro caso, deve ligar-se ao seu sistema e escrever:
startx
Se a instalação foi bem sucedida, a área de trabalho do KDE deve aparecer depois de alguns segundos de inicialização.
Se uma janela gráfica de entrada é apresentada, então tudo o que é necessário é o seu nome e senha de entrada. Supondo que a instalação do KDE correu bem, o KDE deve começar sem ser necessária nenhuma intervenção.
Se ainda não o fez, recomendamos que mude o seu gestor de apresentação do X de xdm para o kdm, que inclui as mesmas funcionalidades, mas com as funcionalidades avançadas do Ambiente de Trabalho K.
Se o seu sistema está configurado para o autenticar automaticamente, você terá de consultar os manuais do seu sistema operativo ou os fóruns de suporte para saber algumas instruções sobre como fazer com que o KDE seja a interface gráfica executada.
Depois de tudo ter arrancado, leve algum tempo a explorar o novo ambiente. Se já trabalhou com o Windows® ou o OS/2 ou ainda o Mac® OS, muitas coisas devem-lhe ser familiares. As três partes principais da área de trabalho do KDE são a própria área de trabalho e o painel.
Quando inicia o KDE pela primeira vez, o painel está situado na base do ecrã. Daí, vai iniciar os seus programas e mudar entre os ecrãs virtuais.
O botão
icon é um dos mais importantes locais da sua área de trabalho do KDE. Desde aí, pode começar todas as aplicações do KDE instaladas. Mais tarde, quando aprender a usar o Editor do Menu K, pode também adicionar programas aqui. Para começar um programa, basta carregar no botão. Vai ver uma lista de diferentes categorias, mais algumas entradas especiais. Sempre que passar com o rato sobre uma dessas entradas que tenha uma seta para a direita, um novo menu aparece. Quando encontrar o programa que quer começar, basta carregar sobre ele com o botão do rato.
Quando inicia o KDE pela primeira vez, repare nos quatro botões com nomes, apropriados, de 1, 2, 3 e 4. Estes representam os seus ecrãs. Basta carregar num deles. Não se preocupe: embora elas tenham desaparecido, qualquer janela aberta está ainda activa (basta ver a lista de tarefas!). Usar múltiplos ecrãs é uma das poderosas possibilidades do KDE e do Sistemas de Janelas X. Em vez de usar uma janela sobre outra, como fará quando usa o Windows® ou o OS/2, pode dizer “Bem, na primeira área de trabalho, eu vou escrever o Guia do Utilizador do KDE. Na segunda área de trabalho vou correr o compilador sgml2latex e ver os meus resultados enquanto compilo o meu 'kernel' do linux na terceira área de trabalho, e leio o meu email na quarta.”
Algumas pessoas são tão preguiçosas que até consideram os dois ou três passos pelo menu de aplicações demasiado (incluindo eu). Para eles, botões adicionais podem ser colocados a seguir aos botões da área de trabalho: por exemplo, atalhos para a sua área de trabalho, para o seu caixote do lixo, para o seu emulador de terminal Konsole e para os documentos que use mais. Para informação em como adicionar ícones à barra de tarefas, leia Acrescentar ícones à sua barra de tarefas.
O KDE por omissão instala vários botões mais usados, incluindo ligações para o KHelpCenter, o Kate e o KControl.
No fundo à direita do painel do KDE, pode ver sempre o tempo e a data.
Noutra secção do painel, encontra um botão para cada janela aberta. Basta carregar no botão correspondente à janela que quer abrir. Carregar outra vez minimiza a janela. Um carregar no botão
do rato mostra um menu que permite mover a janela para outra área de trabalho, manipular o seu tamanho, ou fechar a aplicação.Carregando no botão
do rato na barra do título da janela (onde vê o nome da aplicação), pode ver um ícone de manipulação da janela. Este é o mesmo menu que vê se carregar com o botão num ícone de aplicação na barra de tarefas. Quando carrega aí, um menu de contexto contendo comandos para manipular as janelas é apresentado. Os comandos disponíveis são:Permite mover a janela com o rato. Carregue no botão
do rato quando tem a janela onde quer que ela fique colocada.Permite fazer a janela maior ou mais pequena. Mova o seu rato à volta e carregue no botão quando estiver satisfeito com o novo tamanho.
Esconde a janela, deixando somente o ícone na barra de tarefas. Note que o título da janela no ícone é agora mostrado em (parêntesis). Para trazer a janela para a área de trabalho outra vez, carregue no ícone.
Isto irá expandir a janela para o tamanho máximo possível. Note que o KDE irá tomar o tamanho da sua área de trabalho virtual, o que significa que a janela poderá ser maior que o seu ecrã.
“Enrola” a janela, deixando somente a barra do título visível. Pode obter o mesmo efeito carregando duas vezes sobre a barra do título. Para mostrar outra vez toda a janela, seleccione outra vez , ou carregue duas vezes na barra do título.
Aqui você poderá encontrar as opções do menu que lhe permitem manipular a forma como as janelas se colocam umas sobre as outras, entre outras coisas:
Seleccionar isto irá fazer com que a janela fique no topo de todas as aplicações, mesmo quando não tem o foco.
Seleccionar isto irá fazer com que a janela fique no topo de todas as aplicações, mesmo quando não tem o foco.
Se seleccionar isto fará com que a janela ocupe todo o ecrã, de forma semelhante à maximização; contudo, não é mostrada nenhuma decoração da janela. Para mudar para as outras aplicações, você poderá usar os atalhos de teclado (por exemplo, o Alt+Tab para mudar para outra janela ou o Ctrl+Tab para mudar para outro ecrã virtual.
Para sair do modo de ecrã completo, você poderá usar o atalho Alt+F3 para mostrar o menu de operações da janela e deseleccionar o ->.
Remove a decoração da janela, bem como o seu contorno. Isto é útil para as aplicações do tipo “monitor”, como o KPager, o qual você mantém no ecrã todo o tempo e nunca irá necessitar de estar decorado. Muitas pessoas também gostam de usar isto para o xterm e para as janelas do Konsole.
Para sair do modo sem contorno, você poderá usar o atalho Alt+F3 para mostrar o menu de operações da janela e deseleccionar o ->.
Guarda a configuração actual desta janela (a posição, tamanho, se deve ser mantida sempre no topo de todas as outras janelas etc..). Esta configuração irá então ser lida da próxima vez que a janela for aberta.
Permite enviar uma janela para outra área de trabalho. Escolha a área de trabalho onde quer colocar a janela. A janela irá desaparecer de imediato. Para voltar a ver a janela, seleccione o Botão de Área de Trabalho apropriado no Painel do KDE. Seleccionar irá fazer com que a janela se "cole" - irá aparecer em todas as áreas de trabalho, por isso poderá ver sempre a janela.
Permite mudar o aspecto, e em alguns casos a posição, de todas as janelas no KDE. Isto muda a decoração das várias partes da janela, incluindo os botões da barra de título, mas também incluindo coisas como as caixas de selecção e os botões com diálogos, barras de deslocação, e a própria barra de título. Por omissão, é a Keramik.
Você poderá depois personalizar quase tudo sobre o gestor de janelas em si, incluindo a forma como as janelas se comportam quando são movidas, o que o click de cada botão do rato fará nas diferentes partes da janela e como decidir que janelas ficarão em primeiro plano.
Isto vai fechar a janela. Por vezes a aplicação permite gravar o seu trabalho, mas em alguns casos (isto é, aplicações X11 antigas) isto não funciona. Será melhor fechar a aplicação com os seus próprios comandos, usando este ponto do menu somente como último recurso.
Se a aplicação em si tiver um problema que não lhe permita fechá-la normalmente, ao usar este item do menu ou no botão de fechar da janela, você terá a possibilidade de “matar” a janela tão ordeiramente quanto possível. Repare que isto poderá deixar à mesma a aplicação em segundo plano mas sem mostrar nenhuma janela. Se permitir que a aplicação seja morta desta forma, poderá deixá-lo voltar ao ecrã, todavia deixando-o verificar numa janela de terminal e limpar todos os processos restantes.
Botões de Decoração da Janela
Este botão parece-se com um sinal de mais (+) na decoração da janela por omissão (Keramik) e poderá parecer com um alfinete nas outras. Realiza a mesma operação que seleccionar -> no , mas precisa de menos passos para ser usado.
A barra de título contendo o nome da janela pode ser pressionada duas vezes de modo a esconder a janela. Use o botão irá reaparecer, permitindo move-la para outra área de trabalho (isto funciona mas rápido que o método com o botão persistente). Quando um programa não reage mais, pode fecha-lo (o que por vezes dará oportunidade de guardar o seu trabalho).
do rato: ODo lado direito da barra de título, existem dois botões que também podem ser usados para minimizar ou maximizar a janela (isto é mais rápido do que usar o menu de manipulação de janelas). janelas minimizadas podem ser trazidas de volta com um simples carregar na barra de tarefas.
No extremo esquerdo da barra de título (com a decoração base da janela) está um botão para fechar a janela.
Para mover uma janela, coloque o cursor na barra de título e pressione o botão botão
do rato do rato. Sem deixar de pressionar o botão do rato, mova a janela para a localização da sua escolha, e então liberte o botão do rato. Se quiser redimensionar a janela, mova o cursor do rato para a fronteira da janela que deseja mudar. Assim que tiver chegado ao local desejado, o cursor irá mudar de uma seta para uma seta com um parêntesis. Carregue no botão botão do rato do rato e arraste o lado em questão para a localização que pretende, e então liberte o botão. Note que pode arrastar lados ou cantos (o que irá ajustar o tamanho em duas dimensões de uma vez.)Utilizar a barra de menu de cada janela do KDE é simples. Basta carregar no que deseja fazer, e será feito.
Por debaixo da barra de menu, existe um conjunto de símbolos de ferramentas que pode usar para executar comandos. Sempre que se deslocar sobre eles, uma figura activa será realçada. Mas a barra de menu pode fazer ainda mais por si. Reparou na barra realçada na esquerda do menu e nas barras de menu? largue o seu botão , , , ou da janela. Pode também esconder a barra de menu seleccionando
do rato e um menu de contexto irá aparecer, permitindo que coloque a barra de menu noUsando só o que vê, consegue ir de A para B?
Até agora, pode pensar que o KDE é pouco mais do que outro gestor de janelas. Descanse, e leia este capítulo, para que façamos a apresentação a si de algumas das funcionalidades que lhe farão ver que o KDE é muito mais do que um gestor de janelas — é um ambiente poderoso e completo.
Como você não tem só aplicações KDE instaladas no seu sistema, provavelmente sabe a confusão que é editar ficheiros de configuração em estilo ASCII. Mas de facto, existem muitos outros tipos de ficheiros que precisam de ser editados desta forma. Por exemplo, o código original em XML para este guia foi escrito no estilo ASCII, bem como o código-fonte para os próprios programas do KDE. Iremos agora mostrar como pode usar o KWrite no KDE para editar ficheiros ASCII sozinho.
Pressione o
icon e escolha . Uma janela que mostra a sua pasta pessoal irá aparecer. Para ver uma lista mais detalhada dos ficheiros na sua pasta pessoal, seleccione a opção no menu .
No lado esquerdo da janela, uma vista da árvore da sua estrutura do sistema de ficheiros deverá aparecer, incluindo qualquer “ficheiro escondido” – ficheiros ou pastas começados por um ponto.
Tentamos fazer o Gestor de Ficheiros o mais fácil possível de usar, e se conhece outros gestores de janelas (incluindo aqueles que estão incorporados em outros Sistemas Operativos) com gestão de ficheiros integrada, muitos dos conceitos seguintes deverão ser-lhe familiares.
No topo, existe um menu que contém funções para abrir r fechar janelas do gestor de ficheiros. Pode também imprimir o conteúdo actual.
Quer visitar a Internet? Basta escolher -> (ou carregar Ctrl-O) e escrever um URL.
A forma mais simples é, todavia, escrever simplesmente o endereço para o qual quer ir na barra de localização.
Por exemplo, se quiser visitar a página principal do KDE, escreva http://www.kde.org
. Pode também transferir rapidamente ficheiros via FTP usando este método. O KDE está "Preparado para a Internet", o que significa que pode gravar e descarregar ficheiros não só no seu disco local, mas também em servidores FTP e noutros servidores remotos nos quais tenha permissões de escrita. Enquanto que outros sistemas operativos e áreas de trabalho fazem distinção entre sistemas de ficheiros locais e remotos, o KDE não faz.
O menu disponibiliza funções para seleccionar, copiar e mover ficheiros. Iremos usa-las mais tarde. Tendo já usado o menu , provavelmente viu que pode visualizar o conteúdo de várias maneiras. Brinque um pouco e veja o que acontece.
Irá com certeza descobrir que os são extremamente úteis: Agora pode lembrar-se de praticamente qualquer ligação, seja na máquina local ou algures na Internet. A transparência na rede do KDE funciona de ambas as formas, para que permita ao utilizador tratar os ficheiros e as pastas do seu disco rígido como se fossem favoritos da Internet.
O menu ajuda a descobrir os afamados ficheiros-que-pus-num-sítio-que-não-me-lembro.
Iremos pegar agora num dos seus ficheiros de configuração e editá-lo. Primeiro, precisamos de mudar de pasta no Gestor de Ficheiros.
O Konqueror iniciou-se com a sua pasta pessoal como o topo da “árvore”. Para os objectivos do dia-a-dia, é aqui que irá estar a trabalhar mais vezes, por isso é uma opção prática. Porém, algumas das vezes poderá querer ter uma ideia mais global, por isso o resto do seu sistema de ficheiros não está muito longe de facto.
Pode ver imediatamente a pasta /
, ou seja, a pasta de “base” de várias formas: carregando no pequeno ícone de pasta ao lado da barra de navegação para mudar para uma árvore do sistema de ficheiros completo; use o botão Cima na barra de ferramentas por cima para ir para o topo do sistema de ficheiros à direita, ou então pode escrever /
na barra de localização.
Com o objectivo de seguir este guia, carregue no pequeno ícone da pasta azul na área de navegação, de modo a que esta área mude para uma vista completa do sistema de ficheiros. Repare que parte da árvore está expandida, e que a sua pasta pessoal ainda se encontra seleccionada. Agora pode ver onde a sua pasta pessoal se encaixa na hierarquia completa; os ficheiros da sua pasta pessoal ainda se encontram visíveis na área à direita.
Desloque para baixo a vista da árvore de pastas no lado esquerdo da janela até encontrar a pasta /etc
. Carregue duas vezes em /etc
. Irá ver uma lista de ficheiros na janela da direita.
Alguns dos ficheiros que vê aqui fazem parte da base do seu sistema operativo, por isso para fazer modificações permanentes neles necessitam que você seja o root
ou o super-utilizador. Vamos praticar num ficheiro que não irá prejudicar nada se acontecer um erro, e que se chama motd
.
Mova para baixo até encontrar o ficheiro motd
e carregue nele com o botão do rato. No , seleccione . Uma nova janela irá aparecer. Escolha o KWrite e 'voila'!
Existem várias formas de abrir um ficheiro, e esta é apenas uma delas. O KWrite é um editor com uma interface simples e talvez familiar. Também podia ter navegado pela pequena árvore na janela para a secção Editores, e ter escolhido outro editor, ou simplesmente ter feito duplo-click no ficheiro para o abrir no editor por omissão.
Entretanto, tem o ficheiro /etc/motd
aberto no KWrite e pronto para fazer algumas alterações.
Quanto mais trabalhar com o KDE, mais irá sentir que a maioria dos ecrãs e aplicações têm um aspecto semelhante. O menu do KWrite é um bom exemplo disto. Quase todos os programas do KDE têm o mesmo menu, permitindo criar novos ficheiros, abrir ficheiros existentes no seu sistema de ficheiros local ou (brevemente) mesmo da rede, guarda-los (brevemente mesmo na rede!), imprimi-los ou envia-los a alguém por correio.
O menu também pode ser encontrado em muitas aplicações KDE, permitindo que se faça a selecção e cópia informação entre programas. Pode também procurar e substituir texto. Usando o Menu , pode personalizar o editor de muitos e diferentes modos. Por exemplo, pode aumentar o tamanho do tipo de letra para melhor se adequar à resolução do seu monitor -- e aos seus olhos. Claro que, como em qualquer outra aplicação do KDE, pode encontrar o Menu , oferecendo ajuda no momento em que precisa dela.
Muitos ficheiros motd
têm coisas inúteis tais como “Não se esqueça de fazer cópias de segurança dos seus dados” ou “não chateie o gestor do sistema”. Aborrecido. Vamos mudar o texto de modo que os utilizadores quando se liguem ao sistema tenham a informação realmente importante. Pode navegar através do texto usando as teclas das setas, e marcar secções do texto com Shift-Setasou usando o rato com o botão pressionado. Use o Menu para cortar e colar texto. Escreva o que quiser, ou use o seguinte (óptimo) exemplo:
Bem-vindo!
Esta máquina tem neste momento o KDE instalado, fornecendo-lhe uma
interface espectacular, fácil de usar e um aspecto gráfico consistente
para todas as suas aplicações. Para mais informações em como ter o KDE a
correr na sua conta, por favor envie um email ao administrador.
Agora que alterou o ficheiro motd
, está na altura de o gravar, tornando as alterações efectivas. Para o fazer, tanto pode usar o menu ou o ícone Gravar na barra de ferramentas.
Nesta altura, cai na realidade. Necessita de ter permissões de root
para gravar as alterações no ficheiro. O KDE resolve isto pedindo a si a senha de root
.
Provavelmente não irá querer gravar este ficheiro, por isso poderá carregar em na janela da senha e em de novo na janela de gravação.
Finalmente, acabe o seu trabalho fechando a janela do editor e gestor de janelas. Pode fazer isto carregando no botão no topo superior esquerdo da janela, usando o menu janela na barra de título, ou escolhendo ->. Simples e elegante, não é?
Como em tudo no KDE, existem diversas formas de criar um novo ficheiro. Pode abrir o gestor de ficheiros, carregar com o botão num espaço em branco da pasta que está a ver e escolher ->->. Irá aparecer um novo ficheiro em branco, o qual poderá ser aberto como se fosse um outro qualquer. Pode até fazê-lo no próprio ecrã.
Na maior parte dos casos, já se encontra numa aplicação e quer iniciar um novo ficheiro. A maioria das aplicações do KDE têm uma opção do menu ->, acompanhado de um ícone para o complementar. Aparecerá então um novo documento em branco no qual poderá começar a trabalhar.
Qualquer uma destas abordagens tem vantagens, por isso utilize a que lhe é mais prática na altura.
Como viu nas secções anteriores, trabalhar com ficheiros é tão fácil como 1-2-3. No entanto, quando quer copiar e mover ficheiros, o processo de copiar-e-colar pode ser um pouco aborrecido. Não se preocupe – uma função chamada “arrastar e largar” permite copiar e mover ficheiros fácil e rapidamente.
Antes de começar, vai precisar de abrir duas janelas do gestor de ficheiros. A maneira mais simples de o fazer é carregar com o botão central do rato no extremo direito da barra de ícones. Se não vir a árvore de ficheiros na nova janela, active-a (->).
Na primeira janela, abra a directoria /etc
e percorra-a até encontrar o ficheiro motd
que modificamos na secção anterior.
Na segunda janela, abra a sua pasta pessoal.
Carregue no ficheiro motd
. Continue a pressionar o botão do rato e arraste o seu ficheiro para a sua pasta de base. Largue o botão do rato (a isto chama-se largar o ficheiro). Serão apresentadas três opções: , e . irá criar uma ligação simbólica ao ficheiro, enquanto que e fazem exactamente o que dizem. Seleccione . Deverá ter agora uma cópia do ficheiro motd
na sua pasta de base.
Até aqui, só trabalhou com as ferramentas e programas que o KDE fornece. Sem dúvida, vai querer usar outros programas UNIX® também. Existem duas maneiras de executa-los: A linha de comandos rápidos e o terminal.
Pressionando Alt+F2 surge uma pequena janela onde pode escrever um comando a executar. Por favor note que não verá nenhum texto gerado por um programa executado desta forma! Este método só é recomendado para iniciar programas para o X Window System® ou para executar ferramentas onde não precisa de ver ou escrever nada. Para outros programas, precisa ainda de usar o terminal.
Toda a gente encontrou de certeza o seguinte problema: Inicia o ftp, liga-se a um óptimo sítio como o ftp.kde.org e começa a descarregar ficheiros. É já bastante tarde e desliga o seu computador depois de completar a transferência. Na manhã seguinte, está ao teclado outra vez, e começa a perguntar-se em que pasta colocou os ficheiros que descarregou recentemente. Usar o utilitário KFind do KDE faz com que encontrar esses ficheiros perdidos seja um instante.
Iniciar o KFind é simples: Escolha no menu . O KFind usa um tipo de interface que provavelmente ainda não conhece: páginas ou secções. Quando o KFind começa, vê que Nome & Localização está seleccionado. Quando carrega em Intervalo de Datas, o conteúdo do registo muda. Como nunca executou uma pesquisa antes, muitos dos ícones na barra de ferramentas e muitas das entradas no menu estão inactivas. Iremos mudar isso agora.
Desde que saiba uma parte do nome do ficheiro, procurá-lo é fácil. Seleccione a barra Nome/Localização, e escreva o nome do ficheiro. Os caracteres genéricos podem ser usados conforme a necessidade. Como teste, escreva *.tar.gz
. Por omissão, a procura faz-se desde a sua pasta de base, mas pode seleccionar outra pasta inicial que desejar carregando em Veja em ou . Para começar a pesquisa, carregue no ícone (que parece uma lupa sobre uma folha de papel) na esquerda da barra de ferramentas. Depois de alguns momentos, uma lista de ficheiros irá aparecer na janela de resultados da pesquisa. Se não aparecerem, começou a pesquisa na pasta errada, fez um erro de ortografia no campo do nome, ou nenhum ficheiro terminado com uma extensão .tar.gz
está presente na sua máquina.
Existem muitas categorias que pode usar para fazer a sua pesquisa mais precisa. Quanto mais souber sobre o ficheiro, melhores serão as suas hipóteses de encontrá-lo.
Aqui, pode especificar que quer somente ver ficheiros que foram tocados a última vez num dado período de tempo. Pode também especificar que só quer ver ficheiros que foram tocados desde um um número de meses ou dias atrás.
Se sabe que o ficheiro é de um tipo especial (por ex., um arquivo tar/gzip ou uma imagem jpeg), pode dizer ao KFind para procurar somente este tipo de ficheiro.
Pode indicar texto que o ficheiro contenha.
Se souber o tamanho do ficheiro, pode também limitar a pesquisa nesse aspecto.
KFind tem muitas mais opções para refinar pesquisas, explore-as todas!
Usar várias áreas de trabalho ajuda a organizar o seu trabalho. Pode colocar os seus programas em diferentes áreas de trabalho, e nomear as áreas de trabalho de modo que saiba o que faz lá. Isto aumenta e optimiza a sua área de trabalho. Isto também o ajuda quando estiver a navegar a rede em vez de fazer o seu trabalho e o seu chefe entrar. Mas, claro, isto será raramente – pelo menos no trabalho onde você trabalha ;).
Pode mudar entre áreas de trabalho carregando nos botões das áreas de trabalho no Kicker. Se os quiser renomear, pode carregar duplamente neles.
Pode usar janelas em várias áreas de trabalho. Se quiser ter uma janela presente em todo lado, carregue no botão persistente no topo esquerdo da janela. Para enviar uma janela para outra área de trabalho, carregue na barra de título com o botão direito do rato, escolha , e seleccione a área onde quer colocar a janela.
Para deixar de trabalhar com o KDE, pode usar a entrada no menu . Será-lhe perguntado se quer mesmo sair do KDE. Sair irá fechar todas as janelas e voltará à consola ou ao gestor de visualização. Para informação sobre como os programas podem guardar o seu trabalho durante o desligar, por favor leia as notas de como desligar.
Avozinha, que grandes olhos tem!
São para te ver melhor!
Quanto mais conseguir ver, mais eficientemente pode usar a sua área de trabalho. O KDE dá-lhe a oportunidade de fazer a área de trabalho parecer-se e trabalhar mais ao seu gosto, permitindo que trabalhe com mais rapidez e produtividade. Dá-lhe mesmo a oportunidade de ser avisado se um lobo está a tentar come-lo, ou (se for uma avozinha) alerta-lo de quando a Capuchinho Vermelho está a caminho para lhe trazer uns doces. Isso é que é serviço.
As aplicações nativas do KDE deixadas abertas no fim da sessão irão guardar o seu estado e reaparecerão quando se ligar outra vez, mas há programas (como o Netscape®) que não. Pode usar a pasta Arranque
para esses programas.
Para lançar programas quando o KDE está a iniciar, faça o seguinte:
Abre a pasta Arranque
. Por omissão, esta pasta está em $
HOME
/.kde/Autostart
Abra uma janela do Konqueror e navegue até ao programa que quer adicionar. Se não sabe como fazer isto, foi descrito em “Abrir uma Janela Contendo a Sua Pasta Pessoal ”.
Arraste e largue o programa desejado da janela do Konqueror na pasta Autostart
. Quando lhe for perguntado, escolha para criar uma ligação simbólica em vez de fazer uma cópia completa, pois isto poupa muito espaço.
Repita os passos acima para todos os programas que quer ver iniciados quando o KDE é lançado. Lembre-se, não precisa de adicionar aplicações nativas ao KDE, basta deixá-las abertas quando desligar, e elas irão aparecer outra vez como se nada se tivesse passado, da próxima vez que se ligar ao KDE.
Reinicie o KDE se quiser ver a função de auto-arranque em acção.
Os seus programas deverão ter sido lançados automaticamente quando o KDE reiniciou.
Não se esqueça que você só irá necessitar da pasta de Arranque para algumas aplicações. Muitas das aplicações, incluindo quase todas as aplicações nativas do KDE lidam agora com a gestão de sessões, para que você as possa deixar abertas quando sair e voltar a iniciá-las tal como estavam quando as deixou de uma próxima vez. Você pode deixar uma janela do Konqueror aberta com o seu 'site' Web favorito, o KMail a ver a sua caixa do correio e o Kate com uma dúzia de ficheiros, sair, voltar a entrar e ficar com o seu ambiente de trabalho tal como o deixou.
O menu do KDE e o Kicker não estão limitados à configuração que encontra logo que instala o KDE. O painel do KDE está concebido para crescer, e há duas maneiras de o fazer: Adicionar novos programas, e adicionar ícones de atalho.
O KDE vem com bastantes aplicações já incluídas no menu. Dependendo do seu sistema operativo e distribuição, isto pode incluir muitas aplicações não-KDE. O KDE também inclui uma aplicação que irá procurar no seu disco rígido por mais aplicações e adicioná-las ao menu por si. Tente carregar em Alt+F2 e escrever kappfinder
para vê-lo em acção — a operação é muito simples.
O Kappfinder é suficientemente inteligente, mas não conhece todas as aplicações que existem. Ou então, pode haver o caso em que não queira ter todas essas aplicações no menu e apenas queira adicionar um único programa adicional.
Para adicionar os seus programas favoritos ao menu do KDE, pode usar o Editor de Menus do KDE. Para começar, use o menu e escolha ->.
Uma janela abre-se mostrando o menu existente à esquerda, e um diálogo de entradas de menu vazio à direita
Para este exemplo, iremos adicionar uma entrada para o Gimp sob o submenu . Se já tiver aí uma entrada para o Gimp e não quiser outra, pode continuar na mesma este exemplo, e simplesmente não carregar em quando terminar.
Navegue para baixo na árvore da esquerda para a entrada .
Carregue uma vez aí com o botão
do rato para expandir o menu.Carregue no ícone com o nome Novo Item na barra de ferramentas, ou escolha -> na barra de menu.
Na caixa de diálogo que aparece, escreva o nome que quer dar à sua nova entrada no menu. Para este exemplo, escreva Gimp
.
Então carregue no diálogo.
Carregue na nova entrada do menu que foi criada para si sob o submenu .O diálogo da entrada do menu à direita irá agora mudar para estar quase vazio, com a excepção do nome que deu.
Preencha um Comentário opcional. Pode gostar de pôr por exemplo Um editor de imagens
. O texto inserido aqui será mostrado como uma dica de ferramenta no menu .
Escreva na caixa com nome Comando, o comando que escreveria na linha de comando para abrir a sua aplicação. Para este exemplo, escreva gimp. Pode também escrever os parâmetros opcionais de linha que desejar. Pode usar isto para fazer uma entrada no menu que abra sempre um documento em particular ou uma imagem, por exemplo. Verifique a documentação da aplicação para mais parâmetros da linha de comandos.
Se quiser que a aplicação opere a partir de uma determinada pasta (por exemplo, para o Gimp começar a sua janela de Abrir Imagem num sítio em particular) escreva esse caminho no campo com o nome Caminho de Trabalho. Isto é opcional.
Se pretender mudar o ícone do normal “desconhecido”, carregue no ícone à direita do diálogo, para abrir o seleccionador de ícones do KDE.
Algumas aplicações devem ser executadas num terminal dentro de uma janela (por exemplo Pine ). Se for o caso, verifique a caixa de visto apropriada.
Se quiser correr uma aplicação como um utilizador diferente, verifique a caixa com nome Correr como utilizador diferente e escreva o nome do utilizador apropriado na caixa de texto.
Se estiver satisfeito com a entrada do menu, seleccione . Se quiser recomeçar, carregue .
E é tudo. Tem agora uma nova entrada no menu.
Embora o KDE seja muito mais confortável do que o gestor de janelas médio do UNIX®, toda a gente quer uma solução imediata para iniciar um programa. daqui a pouco, vai aprender a criar ligações e ficheiros na sua área de trabalho, mas isto também tem as suas desvantagens: por vezes todas as suas áreas de trabalho ficam cheias de janelas, e não consegue usar os ícones sem minimizar todas as janelas que os cobrem. Para programas frequentemente usados pode minimizar este problema e acelerar o acesso criando ícones de atalho no painel do KDE.
Para criar um atalho no Kicker, tem algumas escolhas: Arrastar-e-largar, ou através de um menu.
Procedimento 5.3. Adicionar um ícone de atalho com o menu
Carregue no menu e escolha ->->.
Irá ver o nível mais alto do menu outra vez. Procure nos menus a entrada para que deseja criar o atalho, tal como ou o Konqueror. Carregue no programa que deseja.
Um novo ícone aparece no painel. Carregue nele, e o programa irá iniciar.
Adicionar um ícone de atalho com arrastar-e-largar é ainda mais simples - basta arrastart qualquer ícone da sua área de trabalho ou de uma janela do Konqueror, para um espaço vazio no painel.
O que acontece quando arrasta um item para o seu painel depende do tipo de item:
Aparece um menu dando-lhe a escolha de ou . Escolher o primeiro cria um ícone que abre uma janela do Konqueror, iniciada nesta directoria, enquanto que escolher o último vai abrir a pasta como um menu do Painel.
Será copiado para o painel.
Uma ligação é criada no painel, deixando o original no seu lugar. Carregando no ícone resultante faz aparecer o documento na aplicação predefinida.
Em qualquer caso, se quiser mover um ícone, carregue nele usando o botão . Mova o ícone para a posição que pretende e carregue no botão do rato do rato. Se quiser remover o ícone, carregue nele usando o botão do rato do rato e escolha .
do rato do rato e escolhaA sua área de trabalho pode ser um local eficiente para trabalhar. De cada vez que arrancar o KDE, pode ver todos os ficheiros, directorias e URLs que mais utiliza.
Existem duas maneiras de criar e editar ficheiros na sua área de trabalho. Em qualquer aplicação, pode dizer que quer gravar o seu trabalho na sub-pasta Desktop da sua pasta pessoal. Por exemplo, a minha pasta pessoal é a /home/ze
, por isso a minha pasta de Desktop é /home/se/Desktop
. Tudo o que gravar aí será posto na sua área de trabalho.
Se quiser mover ficheiros já existentes para a sua Área de Trabalho, a melhor maneira de fazer isto é usar o Konqueror. Abra uma janela do gestor de ficheiros e arraste os ficheiros que precisa para a sua área de trabalho. Pode escolher copiar os ficheiros se decidir guardar a partir de agora todas as coisas comuns na área de trabalho, ou pode criar uma ligação simbólica para os ficheiros reais. Tudo o que mudar nos ficheiros ligados será actualizado nos ficheiros originais. Para mais informação em como usar o arrastar & largar e o gestor de ficheiros, veja o capítulo Mover ficheiros com arrastar & largar.
Colocar ficheiros na sua área de trabalho pode reduzir os caminhos que tem de usar. No entanto, será agradável se por vezes poder iniciar o KEdit com o ficheiro que use normalmente já aberto. E quantas vezes fica aborrecido por procurar em listas intermináveis de endereços para procurar um sítio que visita muitas vezes? Não seria agradável se o que precisasse de fazer para ir para esse sítio fosse somente carregar num só ícone?
Os tipos MIME são muito poderosos. Se forem empregues, o seu sistema pode ser facilmente personalizado de modo a que, ao carregar num ficheiro de um determinado tipo é iniciada a aplicação com a qual esse tipo de ficheiros foi associado. Por exemplo, todos os ficheiros .mod
podiam ser configurados para iniciar o Noatun, os ficheiros .html
podiam abrir uma janela do Konqueror com o conteúdo dos mesmos, e um ficheiro core
podia ser visto com o KHexEdit, bastando para tal carregar no ficheiro core
.
Ainda que os tipos MIME sejam muito poderosos, não estão livres de perigo. Se mexer nos tipos MIME como administrador de sistemas (root
) pode prejudicar um sistema KDE de tal modo que não consiga ser reiniciado! Neste exemplo, irá criar o seu próprio estilo MIME pessoal, o qual só é relevante para si. Só irá afectar os outros utilizadores se o copiar ou mover para $
.KDEDIR
/share/mimelnk
Para associar um tipo de ficheiros com uma aplicação:
Certifique-se que a aplicação que quer para iniciar este ficheiro tem uma opção respectiva no menu .
No Konqueror, procure ou crie um ficheiro com a extensão com que se deseja associar.
Carregue com o botão do menu de contexto, ou escolha -> na barra de menu do Konqueror.
no ficheiro, e escolhaAdicione máscaras de ficheiros à aplicação carregando no botão , e escreva o padrão do ficheiro que desejar. Lembre-se que o UNIX® é sensível ao tamanho dos caracteres, por isso pode ter de adicionar variações - *.mp3 pode precisar também de *.MP3, por exemplo. Adicione deste modo quantas extensões quiser.
Adicione uma descrição se assim o desejar. Este passo é opcional.
Na secção Ordem de Preferência das Aplicações, carregue no botão . Abrir-se-á uma cópia em miniatura do menu , onde poderá escolher a aplicação com a qual deseja abrir os ficheiros deste tipo.
Algumas das vezes, pode querer usar uma aplicação diferente para este tipo de ficheiros. Por exemplo, pode querer usar o Kate para abrir os ficheiros de texto que deseja editar, e o KEdit para os ficheiros de texto nos quais apenas quer dar uma vista de olhos. Pode adicionar mais aplicações da mesma forma que fez no último passo, e pode alterar a ordem de preferências com os botões e .
Se não estiver satisfeito com as suas escolhas, pode carregar no botão para guardar as alterações sem fechar a caixa de diálogo. Isto dá-lhe a oportunidade de testar na janela do Konqueror se a sua associação de ficheiros está correcta. Pode escolher para gravar as suas alterações e fechar a janela ou se tiver mudado de ideias e apenas quer fechar a janela.
Certifique-se que a nova associação funciona abrindo uma directoria contendo um ficheiro do tipo que acabou de seleccionar. Carregue no ficheiro, e o programa para editar o ficheiro deverá ser iniciado.
Os tipos MIME são uma forma de descrever o conteúdo dos ficheiros. Pode estar habituado a usar as extensões dos ficheiros para esse fim, e pode saber que nos sistemas UNIX® a extensão dos ficheiros traz pouca ou nenhuma relação com o conteúdo dos ficheiros. Por outro lado, poderá ser vital - por exemplo, algumas implementações do gunzip não irão trabalhar com ficheiros que não acabem em .gz
.
Os tipos MIME tiram partido, naturalmente, dos padrões dos nomes de ficheiros, mas não necessariamente das suas extensões - pode definir qualquer padrão que desejar. Por exemplo, se sempre quis abrir todos os ficheiros relacionado com um cliente em particular com o Kate, e se tem por hábito de nomear os ficheiros com o nome do cliente no início, estes podem ser agrupados naturalmente na janela do Konqueror, então poderá definir uma padrão de ficheiros que corresponda a ^
. Então, serão considerados todos os ficheiros que tenham nomecliente
*nomecliente
no início (o carácter ^
significa “começa por...”), independentemente do resto do nome do ficheiro.
Em circunstâncias normais, apagar um ficheiro no UNIX® é algo que não pode ser desfeito. No entanto, com o gestor de ficheiros do KDE, pode escolher em vez de . Isto move o ficheiro para a directoria Trash
, que por omissão está acessível por um ícone na sua área de trabalho. Na directoria Trash
, pode recuperar os ficheiros apagados. Lembre-se de regularmente limpar o caixote do lixo carregando com o botão direito do rato sobre ele, e depois escolhendo , senão pode ficar sem espaço em disco porque os ficheiros ainda precisam de espaço. Note, no entanto, que uma vez esvaziada a directoria Trash
, os ficheiros que aí estavam estão perdidos para sempre.
Qualquer um faz omoletes com ovos. O truque está em fazer uma sem nenhum.
Quase toda a gente pode usar o KDE; foi para isso que os criadores o fizeram. Não existem parâmetros complicados para perceber, e existem poucos ficheiros de configuração que tem de editar em ASCII. No entanto, existem maneiras de fazer o seu trabalho de um modo mais elegante, poupando tempo para as coisas realmente importantes, como o KSirtet.
Circula pelas janelas
Circula pelas áreas de trabalho
Mini linha de comando
Menu de Janela
Fecha a janela corrente
Muda para a área de trabalho específica
Destruidor de janelas (qualquer janela onde carregue será destruída). Volte a pressionar estas teclas para cancelar o cursor assassino.
Sai do KDE (sem gravar!) Use isto como último recurso
Passa para a próxima resolução de ecrã. Necessita de configurar esta opção na configuração do X-Server para que isto funcione.
Passa para a resolução de ecrã anterior. Necessita de configurar esta opção na configuração do X-Server para que isto funcione.
Repare que esta é apenas a configuração por omissão, e que a pode personalizar ao seu gosto.
Activa e sobressai a janela.
Oculta a janela
Mostra o se a janela estiver activa, senão activa a janela.
Enrola a janela (apenas a barra de título fica visível).
Move a janela.
Redimensiona a janela.
Move a janela.
Levanta a janela.
Altera o tamanho da janela na direcção que movimentar o rato.
Fecha a aplicação
Muda o Estado de Persistência
Maximiza a janela
Maximizar só verticalmente
Maximizar horizontalmente
O que és tu?
Sou o teu pior pesadelo...
Existem algumas perguntas que são sempre feitas nas listas de correio do KDE. Para manter o tráfego menos intenso possível (fazendo a lista mais legível), incluimo-las nesta secção. Por isso por favor não as coloque mais nas listas de correio - pense na citação acima!
Procure em http://www.kde.org/ a informação mais actualizada acerca do KDE na web. Pode também subscrever as nossas listas de correio.
Pode subscrevê-las nas páginas listadas em seguida:
Anuncio do KDE - http://mail.kde.org/mailman/listinfo/kde-announce |
Lista de utilizadores do KDE - http://mail.kde.org/mailman/listinfo/kde |
Lista de programadores do KDE - http://mail.kde.org/mailman/listinfo/kde-devel |
Discussões acerca da aparência e comportamento do KDE - http://mail.kde.org/mailman/listinfo/kde-look |
Questões de licenciamento do KDE - http://mail.kde.org/mailman/listinfo/kde-licensing |
Lista de autores de documentação do KDE - http://mail.kde.org/mailman/listinfo/kde-doc-english |
Muitas aplicações e sub-projectos do KDE mantêm listas próprias mais específicas. Pode encontrar uma lista completa de arquivos em http://lists.kde.org/.
Ele teve os seus momentos, tinha algum estilo, o melhor espectáculo em cena era a multidão, em frente à Casa Rosada gritando 'Eva Peron'; mas tudo isso já se foi...
Esperamos que tenha considerado esta documentação útil, informativa e talvez mesmo interessante. O seguinte não é necessário para o entendimento do KDE Desktop Environment, mas talvez o queira ler.
Este Guia do Utilizador foi actualizado para a versão 3.0, e é actualmente mantido por Lauri Watts (lauri AT kde.org)
Outros que contribuíram para este guia.
Pablo de Vicente (vicente AT oan.es)
, que actualizou a secção no que respeita à instalação em Debian para o KDE 2.0
Andreas Buschka (andi AT circe.tops.net)
Robert D. Williams (rwilliam AT kde.org)
Poul Gerhard
John Waalkes
Vernon Wells
Kay Lutz
Stephan Kulow
O KDE é um projecto enorme, e qualquer programador KDE já se apercebeu disso. Todos nós estamos a esforçar-nos bastante para criar um interface para o utilizador que seja fácil de usar e que talvez também tenha o potencial para fazer com que o UNIX fique pronto para o PC de secretária. Você também tem a possibilidade de participar neste projecto, e ficaríamos muito gratos se o fizesse. Programadores e utilizadores interessados comunicam via várias listas de correio descritas em “Outras Fontes de Ajuda ”. Se quiser ajudar, por favor faça-o! Continuamos à procura de ajuda nos seguintes departamentos:
Desenvolvimento (Bibliotecas e Aplicações)
Documentação
Gráficos
Testes-Beta
e também todos os outros :-)
Este documento contém material com direitos de cópia de Andreas Buschka, Gerhard Poul e Robert David Williams. Todas as marcas registadas e nomes registados mencionados são propriedade dos seus donos legais.
Durante a criação desta documentação, os autores usaram as seguintes fontes de informação:
As listas de correio KDE
Vários README
e ficheiros de ajuda HTML que vêm com os componentes KDE
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Índice
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