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O Manual do KDEPrint

Kurt Pfeifle

Desenvolvimento: Michael Goffioul
Revisão: Lauri Watts
Tradução: José Pires
Revisão 1.00.04 (2001-08-09)

É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento ao abrigo da GNU Free Documentation License, Versão 1.1 ou de uma versão mais recente publicada pela Free Software Foundation; sem Secções Invariantes, sem Textos de Capa Frontal, e sem Textos de Capa Traseira. Uma cópia desta licença está incluida na secção intitulada "GNU Free Documentation License".

Este manual descreve o KDEPrint. O KDEPrint não é um programa autónomo: é a nova plataforma de impressão para o KDE 2.2. O KDEPrint é uma camada intermédia entre as aplicações do KDE (ou outras) e o sistema de impressão seleccionado (e instalado) do seu Sistema Operativo (SO).


Índice

1. Introdução
Configurar o seu sub-sistema de impressão a partir do KControl
2. Introdução Técnica
Uma Breve Descrição do KDEPrint
O que não é
O que é
KDEPrint -- Utilização Diferente do KDEPrint para Diferentes Pessoas
O que os utilizadores e os administradores podem fazer com o KDEPrint
O que os programadores do KDE podem fazer com ele...
O que o KDEPrint oferece a todos...
Como aceder ao KDEPrint
3. Resumo do KDEPrint
O Assistente de “Adição de Impressoras
Controlo Completo das Tarefas de Impressão
Módulos para os diferentes sub-sistemas de impressão
Mais “Brindes” do KDEPrint
Suporte de CUPS: o Módulo Mais Importante do KDEPrint
qtcups e kups — Os Predecessores
KDEPrint — O Herdeiro
kprinter — Comando Gráfico de Impressão
Planos para Desenvolvimento Futuro
4. Alguma Base Teórica: o CUPS, o IPP, o PostScript® e o GhostScript
Bases sobre a Impressão
PostScript® na memória - Imagens no Papel
Imagens em Folhas de Papel
RIP: Do PostScript® para a Imagem
O GhostScript como um RIP por Software
Controladores” e “Filtros” no Geral
Controladores, Filtros e Infra-estruturas do CUPS
Escalonadores e Servidores de Impressão
Excursão: Como o “CUPS” usa o poder dos PPDs
Opções de Impressão Dependentes do Dispositivo
Onde obter os PPDs para as Impressoras PostScript®
Como os PPDs Especiais São Úteis Agora Mesmo Para Impressoras Não-PostScript®.
Diferentes Formas de Obter PPDs para Impressoras Não-PostScript®
Como o Suporte de IPP Torna o CUPS a Melhor Opção
O LPD Deve Morrer!
Como o IPP Foi Pensado
Porque o IPP Resolve Muitos Problemas
Plug'n'Play” de Impressoras para os Clientes
Ver” Impressoras Não Instaladas Localmente?
Imprimir sem Instalar um Controlador
Administração Nula”, Balanceamento de Carga e “Mudança por Falha
5. Começar
Seleccionar o seu Sub-Sistema de Impressão
Trabalhar com o Gestor de Impressão
6. Configuração do Servidor de Impressão: CUPS
Ajuda Rápida
Ajuda Extensa
Explicando os diferentes elementos da GUI
Janela Superior: Vista das Impressoras Reais e Virtuais
Janela Inferior: Vista por Secções dos Detalhes
Bem-vindo à Configuração do Servidor do CUPS
Configuração Geral do Servidor
Configuração dos Registos do Servidor
Configuração das Pastas do Servidor
Configuração do Servidor HTTP
Configuração do suporte de encriptação do servidor
Configurações Diversas do Servidor
Configuração Geral da Rede
Configuração dos Clientes da Rede
Configuração Geral da Navegação
Configuração da Ligação de Navegação
Configuração das Máscaras de Navegação
Configuração dos Tempos-Limite de Navegação
Configuração do Encaminhamento da Navegação
Configuração da Segurança
Exemplo: Como Definir a Segurança para Todas as Impressoras
7. O “Assistente de Adição de Impressoras” do CUPS
Iniciar
Selecção da Infra-Estrutura
Configuração Directa da Rede
Obtenção de Informações Através da Pesquisa na Rede
Selecção do Modelo da Impressora
Selecção do Controlador
Teste da Impressora e Obtenção da Configuração Correcta
Selecção do Separador
Finalmente: Baptizar a sua Nova Impressora
O Ecrã Final de Confirmação
8. Opções do CUPS indisponíveis de momento no KControl
Resumo das funcionalidades oferecidas
Onde encontrar ajuda ao usar o CUPS
Como encontrar páginas de manual relacionadas com o CUPS
Fora do KDEPrint: Dicas & e Truques com o CUPS na Linha de Comandos
Permitir ou proibir o acesso às impressoras por parte de certos utilizadores
Impor quotas para certas impressoras
Instalar uma impressora “não-formatada
Resolução de Problemas do CUPS no KDEPrint
Mensagens de Erro
Perguntas e Respostas
Resolução de Problemas
9. Módulo Criado com Base no Utilitário rlpr
Resumo das funcionalidades oferecidas
10. Módulo Genérico de LPD (UNIX®)
Introdução às Funcionalidades Disponíveis
11. LPR (BSD)
Introdução às Funcionalidades Disponíveis
12. LPRng
13. Módulo para um Comando de Impressão Externo (estilo Netscape®)
Resumo das funcionalidades oferecidas
14. Extensões do KDEPrint a Todos os Sub-Sistemas de Impressão
Impressoras “Virtuais
A Impressora-“Fax
A Impressora “em Ficheiros
A Impressora em “PDF
Filtros “Externos
O Filtro enscript para Ficheiros de Texto
O Filtro “n-up” para Qualquer Ficheiro
Três filtros diferentes de “Panfletos” para Ficheiros PostScript®
15. Comentários finais do autor
Quem sou eu, o que faço?
Créditos
Notas Importantes
16. Créditos e Licenças
Capítulo 1. Introdução
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Capítulo 1. Introdução

Este manual descreve o KDEPrint. O KDEPrint não é um programa autónomo: é a nova plataforma de impressão para o KDE 2.2. O KDEPrint é uma camada intermédia entre as aplicações do KDE (ou outras) e o sistema de impressão seleccionado (e instalado) do seu Sistema Operativo (SO).

Deve ficar claro que tanto o programador desta aplicação como o autor deste documento estão mais familiarizados com o sistema de impressão CUPS. Na altura em que isto foi escrito, o CUPS é o melhor sub-sistema de impressão suportado e o melhor documentado.

Este manual é um trabalho em progresso; por isso, as versões posteriores do 'software' do KDEPrint e as edições deste manual irão suportar e explorar melhor os outros sistemas de impressão.

Enquanto isso, mesmo que o seu sistema de impressão não esteja bem coberto, desafiamo-o a explorar o módulo de Gestor de Impressão do KControl. Esperamos que conclua que o seu funcionamento é intuitivo, independentemente do sistema de impressão que utilizar.

Lauri Watts, equipa de documentação do KDE

Configurar o seu sub-sistema de impressão a partir do KControl

Para configurar o seu sub-sistema de impressão, a partir do KControl, vá a Sistema+Gestor de Impressão e seleccione o seu sub-sistema, ou poderá deixar que o KDEPrint o detecte...


A janela para a configuração de segurança do servidor do CUPS

Configuração do sub-sistema de impressão do KControl


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Capítulo 2. Introdução Técnica
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Capítulo 2. Introdução Técnica

Este capítulo pretende dar uma vista geral técnica sobre o KDEPrint que seja compreensível para os não-programadores.

O KDEPrint é uma ferramenta nova e revolucionária para permitir um fácil acesso aos serviços de impressão, quer para os utilizadores, quer para os programadores do KDE.

Uma Breve Descrição do KDEPrint

O utilizador poderá aceder às funções do KDEPrint de diferentes formas: através do Gestor de Impressão no KControl, através do comando kprinter ou através da janela que aparece quando deseja imprimir.

O que não é

O KDEPrint não é um substituto do sistema de impressão em si. Como tal, o KDEPrint não define o escalonamento e não realiza o processamento básico de PostScript® ou de outros dados de impressão.

O que é

O KDEPrint é uma camada intermédia entre o escalonamento e o sub-sistema de processamento dos dados de impressão instalado, e a aplicação que pretende imprimir. O KDEPrint oferece uma interface comum para os programadores e utilizadores do KDE entre os vários sub-sistemas de impressão suportados. Ao mesmo tempo, é altamente personalizado.

O KDEPrint é fácil de usar pelos programadores e utilizadores do KDE. Os programadores podem alterar as suas aplicações, com o mínimo de alterações, de modo a passarem a usar o KDEPrint em vez do “sistema” de impressão antigo do Qt™. Os utilizadores podem escolher e configurar facilmente o sub-sistema de impressão deles.

Como referência para os novos utilizadores do KDE: o Qt™ é a biblioteca básica gráfica que é usada por todas as aplicações do KDE; o Qt™ é desenvolvido pela TrollTech, uma companhia de 'software' norueguesa.

KDEPrint -- Utilização Diferente do KDEPrint para Diferentes Pessoas
KDEPrint -- Utilização Diferente do KDEPrint para Diferentes Pessoas

KDEPrint -- Utilização Diferente do KDEPrint para Diferentes Pessoas

O KDEPrint tem diferentes vistas para diferentes pessoas.

O que os utilizadores e os administradores podem fazer com o KDEPrint

O KDEPrint permite aos utilizadores e/ou administradores, dependendo dos seus direitos, acederem aos sub-sistemas de impressão (o CUPS, o LPD, o RLPR, o LPRng, o PDQ etc.), através de uma interface de utilizador gráfica do KDE (GUI). Através do KDEPrint, poderão imprimir, administrar as tarefas, impressoras e o servidor de impressão, de uma forma confortável.

Os utilizadores experientes gostarão da possibilidade de adicionar qualquer filtro funcional dos dados de impressão entre a aplicação e o servidor de impressão. Alguns desses exemplos vêm já com o KDEPrintbásico”. O utilizador podê-lo-á confirmar.

O que os programadores do KDE podem fazer com ele...

Se um programador do KDE necessitar de acesso às impressoras para a sua aplicação, não irá codificar as funções de impressão do zero. Antes do KDE 2.2, este serviço era disponibilizado pela classe QPrinter, uma função da biblioteca Qt™. A classe QPrinter baseava-se no desactualizado “Line Printer Daemon”(LPD). A biblioteca do KDEPrint baseia-se firmemente no sistema mais moderno que é o “Common UNIX® Printing System” (CUPS), mantendo à mesma a compatibilidade com o LPD e com os outros sistemas legados ou menos elaborados, assim como também “deixam a porta aberta” para qualquer novo desenvolvimento que possa ocorrer.

Para os programadores do KDE usarem a nova classe do KDEPrint nas suas aplicações, é necessário efectuar alterações mínimas do código: para cada chamada à classe QPrinter, só precisam de a alterar para KPrinter. Basta mudar uma (!) letra em alguns sítios, e é tudo; as suas aplicações passam a tirar partido de todas as funcionalidades da biblioteca KDEPrint.

Os programadores mais ambiciosos, ou aqueles com necessidades especiais, poderão fazer mais: é-lhes possível personalizar à mesma a janela de impressão da sua aplicação, permitindo a adição de uma nova “página”, onde poderão ser colocadas as suas extensões ao KDEPrint normal.

Esta última funcionalidade não está a ser largamente usada no KDE até agora, dado que os programadores ainda não têm o conhecimento completo das potencialidades do KDEPrint. Espere mais algumas destas coisas num futuro próximo. Um exemplo que foi descoberto é a aplicação KCron. Esta permite ao utilizador editar o 'crontab' através de uma interface gráfica. Os programadores implementaram uma funcionalidade de impressão e que, neste caso, lhe permite (ou ao root) escolher se deseja imprimir o 'crontab' completo (para todos os utilizadores) ou apenas a parte seleccionada. Poderá ver os efeitos no KDEPrint nas imagens seguintes.

Esta imagem apresenta uma amostra do utilitário KCron.


Os programadores do KCron permitem-lhe optar por imprimir toda a tabela do cron ou apenas a parte seleccionada.

A janela para configurar as opções de impressão do KCron: a secção adicional Opções do Cron provém do KCron, não do KDEPrint; é uma extensão especial adicionada pelos programadores do KCron para fins de impressão que, não sendo originárias do KDEPrint, são executadas por este. Os programadores das outras aplicações terão a liberdade para adicionar as suas próprias funcionalidades, se sentirem a necessidade.


A adição do KCron à janela do KDEPrint.

A adição do KCron à janela do KDEPrint.


O que o KDEPrint oferece a todos...

A interface simples de usar do KDEPrint para os sub-sistemas de impressão suportados não elimina a fraqueza tradicional de alguns desses sistemas, mas lima algumas arestas. Os diferentes utilizadores poderão utilizar diferentes sistemas de impressão na mesma máquina. Um utilizador tem inclusive a possibilidade de mudar “na altura” o sub-sistema a usar na próxima tarefa, a partir da janela de impressão. (Isto é possível se os diferentes sistemas estiverem instalados de modo a que cada um “não se meta no caminho de outro”.)

A maioria dos utilizadores estão acostumados à impressão com o LPD. O LPD oferece só algumas funções de impressão básicas, é muito inflexível e não utiliza as várias opções dos sistemas de impressão mais recentes, como o CUPS. Embora também funcione remotamente para qualquer parte (como qualquer protocolo baseado no TCP/IP), falta ao LPD bidireccionabilidade, autenticação, controlo de acesso e suporte de cifra.

O KDEPrint pode usar o CUPS para suportar:

  • A pesquisa na LAN pelas impressoras disponíveis,

  • Autenticação Básica, com 'Digests' e com Certificados,

  • Controlo de Acesso baseado nos endereços IP, nos endereços de rede, nas máscaras de rede, nos nomes das máquinas e nos domínios,

  • e a cifra, com o TLS de 128 Bits ou com o SSL3, dos dados de impressão, para prevenir intromissões, ou pelo menos complicar tais acções.

Isto torna o KDEPrint uma solução muito mais robusta e fiável do que utilizar o venerável LPD.

Como aceder ao KDEPrint

Poderá obter acesso ao KDEPrint, ou a partes dele, de quatro formas diferentes:

  • através das suas aplicações: se chamar a janela de impressão (quer por Ficheiro+Imprimir...), quer pelo botão com o ícone da pequena impressora neste; isto irá abrir a janela de impressão.

  • através do comando kprinter indicado num terminal, numa janela do Konsole ou na janela de mini-CLI Executar um Comando...: isto também abre a janela de impressão.

  • a partir do botão do , iniciando o KControl, e indo a Sistema+Gestor de Impressão. Isto abre a administração do KDEPrint como parte do Centro de Controlo KDE, permitindo-lhe mudar para outras componentes do KControl

  • a partir da linha de comandos (Konsole ou mini-CLI), escreva kcmshell printers. Isto abre apenas a componente KDEPrint do KControl, de modo que o utilizador efectue a sua configuração.


A iniciar a janela do kprinter numa janela para Executar um Comando....

A iniciar a janela do kprinter numa janela para Executar um Comando....


Aqui está um desenho do Kivio e a janela do KDEPrint, logo que aparece após o seu início... O utilizador poderá sempre adicionar uma nova impressora, se carregar no pequeno botão do Assistente (marcado a vermelho/amarelo neste desenho).


A janela do kprinter iniciada (rascunho do Kivio)

A janela do KDEPrint iniciou (rascunho do Kivio)




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Capítulo 3. Resumo do KDEPrint
Resumo do KDEPrint
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Capítulo 3. Resumo do KDEPrint

O novo sistema KDEPrint inclui muitas funcionalidades. Embora tenha trabalhado no passado num ambiente que não é tão sofisticado, como seria suposto, em relação a impressões, dê uma vista de olhos em algumas das funcionalidades que vêm com o KDEPrint.

O Assistente de “Adição de Impressoras

O KDEPrint tem um “Assistente de Adição de Impressoras”. Este assistente ajudá-lo-á a adicionar e configurar uma nova impressora. Claro que o poderá fazer à mesma manualmente.

O KDEPrint ajuda-o a “descobrir” impressoras. Tem a capacidade de inspeccionar, à sua volta, os dispositivos e filas disponíveis. Isto funciona para as ligações de rede com impressoras por TCP (AppSocket, aka HP® JetDirect®, ou IPP) ou SMB/Samba (“partilhadas” pelo Windows®) e, para as impressoras ligadas directamente, nas portas paralelas, série e USB.


Aqui está uma imagem do “Assistente de Adição de Impressoras” (esta ainda não é muito empolgante, mas...)

O assistente faz a instalação e a gestão dos dispositivos “nas calmas”. A selecção, configuração e teste deverão ser do mais fácil que algum sistema Linux® viu alguma vez.

Controlo Completo das Tarefas de Impressão
Controlo Completo das Tarefas de Impressão

Controlo Completo das Tarefas de Impressão

O Visualizador de Tarefas de Impressão é iniciado automaticamente pelo kprinter. Pode estar acoplado no painel do KDE (na bandeja do sistema). O Visualizador de Tarefas de Impressão permite a gestão completa das tarefas, se tal for suportado pelo sub-sistema de impressão.

O utilizador poderá:

  • Manter e libertar tarefas,

  • Mover as tarefas pendentes para outra impressora,

  • Cancelar as tarefas pendentes ou em processamento.

Uma imagem do Visualizador de Tarefas do KDEPrint mostra a informação que obtém: o ID da tarefa, a impressora de destino, o nome da tarefa, o dono, o estado e o tamanho. Na próxima versão do KDEPrint irá também ver as informações sobre o número de páginas (partindo do princípio que o CUPS as calcula; veja o capítulo sobre a contabilidade de páginas para mais informações sobre os seus méritos e limitações).


Aqui está uma imagem do Visualizador de Tarefas do KDEPrint.

Uma imagem do Visualizador de Tarefas do KDEPrint.


Uma maneira alternativa de olhar para a mesma informação (e ter o mesmo controlo) é através do Centro de Controlo KDE, indo a Sistema+Gestor de Impressão. Se não obter a Informação da Impressora, carregue com o botão direito no fundo da janela e seleccione Ver as Informações da Impressora. De seguida, vá à página Tarefas para ver isto:


Aqui está uma imagem do Visualizador de Tarefas do KDEPrint.


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Módulos para os diferentes sub-sistemas de impressão
Módulos para os diferentes sub-sistemas de impressão

Módulos para os diferentes sub-sistemas de impressão

O KDEPrint utiliza módulos diferentes para implementar a interface com os possíveis sub-sistemas de impressão. Nem todos os módulos estão desenvolvidos por completo, mas o utilizador terá as funcionalidades básicas de impressão com:

  • o LPD (estilo BSD)

  • o LPRng (da Red Hat®, se apenas utilizar o seu sub-conjunto semelhante ao do BSD),

  • o RLPR (um utilitário LPR da linha de comandos, que não precisa de um ficheiro printcap.

  • comandos “externos” de impressão (como no Netscape®).

Mais importante, o suporte completo para o CUPS já lá está. Os módulos para os outros sub-sistemas de impressão como o PLP, o PPR e o PDQ poderão estar disponíveis posteriormente.

O KDEPrint torna o KDE muito mais flexível. Dá a liberdade de escolha aos utilizadores do KDE 2.2. Para usar os diferentes sub-sistemas de impressão disponíveis, estes precisam de estar instalados independentemente do KDE como é óbvio. Nas versões anteriores, os utilizadores estavam presos aos sub-sistemas de impressão do estilo do LPD. Agora até podem usar o CUPS. No futuro, existirá a integração simples de novos sub-sistemas, assim que forem aparecendo.



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Mais “Brindes” do KDEPrint
Mais “Brindes” do KDEPrint

Mais “Brindes” do KDEPrint

Tirar partido de Todos os Sub-Sistemas de Impressão.

Algumas funcionalidades específicas do KDEPrint dependem do sub-sistema de impressão escolhido. Esta dependência poderá existir por elas só estarem implementadas nele; lembre-se, o KDEPrint é uma camada intermédia entre as aplicações do KDE e o sub-sistema de impressão, mas não é um substituto deste. Também poderá existir uma dependência por outra razão: o KDEPrint pode ainda não ter implementado uma interface para todas as funcionalidades de todos os sub-sistemas.

Outras funcionalidades são extras do KDEPrint que são independentes do sub-sistema de impressão escolhido, estando disponíveis para todos. No momento, existem impressoras “especiais” ou “virtuais” e alguns “pré-filtros”.

Antevisão da Impressão

A partir da Janela de Impressão, o utilizador poderá optar por ter uma antevisão da impressão. Para tal, o ficheiro é enviado através de filtros que o tornam adequado para mostrar no ecrã com o KGhostView.

Impressoras Especiais

Entre as funcionalidades adicionais do KDEPrint, existem algumas impressoras “especiais” ou “virtuais”:

Estas impressoras especiais podem:

Imprimir num PDF

Converta o seu documento num PDF com a ajuda de um programa externo.

Imprimir num e-mail

Envia o seu documento como um ficheiro PDF em anexo num e-mail.

Imprimir para um ficheiros PS

Grava o seu documento como um ficheiro PostScript®.

Imprimir para Fax

Enviá-lo através de uma interface de fax disponível, como o Hylafax.

Estas impressoras “especiais” aparecem na janela de impressão do utilizador, como se fossem impressoras “normais”. São completamente configuráveis por cada utilizador.

Pré-Filtragem Genérica

O KDEPrint oferece-lhe uma plataforma onde poderá definir e configurar os seus próprios “pré-filtros”. Estes pré-filtros podem fazer efeito antes de passarem pelo seu sub-sistema de impressão para um posteriormente processamento, mas depois dos ficheiros de impressão (PostScript®, texto ou outros) terem sido gerados pela sua aplicação.

Existem já predefinidos alguns filtros úteis. Estes são:

  • O filtro de “várias páginas por folha”,

  • o filtro de texto “enscript”,

  • e três filtros para ajudar a imprimir panfletos.

O utilizador poderá criar os seus próprios filtros baseados em qualquer programa legado que seja capaz de processar ficheiros PostScript®, de texto ou de imagens, e devolver qualquer um destes formatos.

Estes filtros são configurados através de ficheiros XML. Isto facilita a extensão do conceito para os utilizadores mais experientes, mas também é possível efectuar a configuração através de uma interface gráfica intuitiva. Por isso não se assuste, não terá de aprender XML por causa do KDEPrint!.

Filtro de Várias Páginas por Folha

Este é um filtro predefinido instalado com o KDEPrint. Permite ao utilizador criar um resultado em PostScript® que imprime 1, 2 ou 4 páginas lógicas numa única página de papel físico.

Filtro de Texto Enscript

Este é um filtro predefinido do KDEPrint. Permite ao utilizador gerar PostScript® a partir de qualquer ficheiro de texto, incluindo o realce de sintaxe para as listagens de programas, o embelezamento da impressão e alguns contornos e cabeçalhos de páginas bonitos.

Filtros de Impressão de Panfletos

Se a sua impressora for capaz de imprimir em duplex, quer através da tecnologia em um passo ou em dois passos, você poderá usar um filtro de “panfletos” ou uma combinação deles.

Para as impressoras duplex, verifique se tem seleccionada a opção de 'duplex' que “dá a volta” ao resultado pelo lado menor do papel. Se dobrar o resultado ao meio, tornará o seu documento num panfleto razoável.

Se estiver restringido ao uso de um dispositivo não-duplex, poderá fazer o mesmo, utilizando dois filtros diferentes e alguns passos adicionais.

Dependendo do seu modelo, utilize primeiro o filtro para imprimir as páginas “ímpares” e depois introduza as folhas pela ordem correcta de volta na bandeja de impressão para imprimir as páginas pares no lado inverso. Termine dobrando as folhas.



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Suporte de CUPS: o Módulo Mais Importante do KDEPrint
Suporte de CUPS: o Módulo Mais Importante do KDEPrint

Suporte de CUPS: o Módulo Mais Importante do KDEPrint

O KDEPrint contém um módulo para o CUPS. O CUPS - “Common UNIX Printing System” (http://www.cups.org/) - é o sub-sistema mais avançado, poderoso e flexível no Linux® e nos outros sistemas semelhantes ao UNIX®. Ainda é bastante recente, mas é baseado no protocolo IPP, ou Internet Printing Protocol, a norma emergente para o futuro da impressão na rede. O CUPS é claramente o sistema de impressão de eleição do Michael Goffioul, o principal programador do KDEPrint.

Os utilizadores do KDE mais experientes podem já estar familiarizados com os utilitários do Michael, o qtcups e o kups (co-produzido pelo Jean-Eirc Cuendet). Estes eram, até agora, as interfaces gráficas para o CUPS com uma relação forte com o KDE.

qtcups e kups — Os Predecessores

Ambos os utilitários têm um uso vasto. Para os que não estão familiarizados com eles, aqui estão algumas breves explicações.

O qtcups era uma interface gráfica para os comandos de impressão lp e lpr instalados pelo CUPS. O qtcups chamava uma janela, na qual podia seleccionar confortavelmente a sua impressora e as opções das tarefas de impressão. O qtcups funcionava a partir da linha de comandos, ou dentro das aplicações, quando as aplicações em questão tinham um comando de impressão configurável.

O kups era uma interface gráfica para as tarefas de administração do servidor do CUPS. O utilizador podia adicionar, remover, modificar, configurar, iniciar e interromper impressoras; podia cancelar, apagar, mover, parar e reiniciar as tarefas de impressão e podia também modificar as opções do servidor, iniciá-lo, interrompê-lo e reiniciá-lo.

KDEPrint — O Herdeiro

O módulo do CUPS no KDEPrint contém actualmente todas (e mais algumas) as funções que eram fornecidas pelo qtcups e pelo kups nas versões anteriores do KDE.

Em vez do qtcups, poderá agora usar o comando kprinter e, em vez do kups, irá usar provavelmente o kcmshell printers, a partir de agora.

O módulo do KDEPrint para o CUPS também permite ao utilizador administrar por completo o sub-sistema de impressão, tal como o kups fazia. Pode iniciar, interromper e configurar o seu servidor do CUPS, bem como iniciar, interromper, adicionar e remover “impressoras” (isto é, filas de impressão) e “instâncias” de impressoras. As instâncias de impressoras são filas de impressão que apontam para o mesmo dispositivo de saída, mas com um conjunto de opções de impressão diferente.

kprinter — Comando Gráfico de Impressão

O módulo de CUPS do KDEPrint dá-lhe acesso a um “comando de impressão gráfico”, como o qtcups fazia.

Utilize o kprinter em qualquer aplicação, mesmo nas aplicações não-KDE que lhe permitem configurar o seu comando de impressão. Alguns exemplos destas aplicações são o Netscape® e o StarOffice, mas não a maioria dos programas antes do KDE 2.2.

Uma imagem de como usar o novo comando de impressão kprinter, em vez do antiquado lpr... (Claro que deverá ter o kprinter na sua $PATH para esta pequena versão; caso contrário, deverá indicar a localização exacta na janela uma vez como, por exemplo /opt/kde/bin/kprinter. O Netscape® irá recordar isto e, a partir daí, o utilizador obterá a janela do kprinter para configurar as suas impressões.


Aqui está uma imagem que demonstra como usar o novo comando de impressão kprinter, em vez do antigo lp ou lpr, no Netscape®.

Poderá também usar o kprinter a partir da linha de comandos e ver a janela resultante a aparecer:


Imagem da utilização do kprinter a partir da linha de comandos.

Nota

Certifique-se que indica pelo menos o ficheiro a ser impresso na linha de comandos: kprinter /usr/share/doc/packages/cups/sam.pdf. Isto irá conduzir à janela do kprinter, a qual se abrirá com a impressora predefinida seleccionada.

Para seleccionar previamente uma impressora específica, a partir da linha de comandos, use a opção -d: kprinter -d DANKAcolorC2000 /home/kurt/linuxtag2001-paper.ps. Poderá ainda desmarcar a impressora DANKAcolorC2000 e escolher uma diferente.

O utilizador não poderá, todavia, chamar o kprinter sem um ficheiro de impressão e esperar que se abra uma janela de selecção de ficheiros na janela do kprinter. Esta é uma funcionalidade que só será implementada na próxima versão.

Através do kprinter, o utilizador terá a possibilidade de “fazer tudo e mais alguma coisa” com a sua impressora. Irá precisar de um ficheiro específico da impressora, chamado PPD (PostScript® Printer Description), para permitir ao “CUPS” activar esta equipa conjunta para fazer tudo por si. Leia mais em “Opções de Impressão Dependentes do Dispositivo”.



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Planos para Desenvolvimento Futuro
Planos para Desenvolvimento Futuro

Planos para Desenvolvimento Futuro

O que teve, até agora, foi a primeira versão, rica em funcionalidades, do KDEPrint. Esta versão é, obviamente, completamente utilizável para imprimir. O utilizador poderá ainda pensar que “nunca foi tão fácil” (nem mesmo nos dias negros em que tinha de utilizar o Microsoft® Windows®).

No futuro, o KDEPrint irá realizar um trabalho ainda melhor na “detecção” do próprio sub-sistema de impressão instalado. O KDEPrint já se porta bastante bem a detectar automaticamente se o utilizador tem o CUPS no seu sistema mas, na maior parte dos casos, poderá ter de indicar ao KDEPrint o que é que está a usar, se quiser gerir um sistema de impressão legado.

Um melhoramento importante num futuro próximo será a finalização do 'plugin' do LPRng. O actual é ainda muito básico. Está limitado à componente clássica de LPD do LPRng.

Também tem a possibilidade de adicionar impressoras directamente ao seu sistema na janela de impressora “na hora”, sem ter de ir ao KControl primeiro.

Alguns melhoramentos menores já planeados são:

  • adicionar uma janela de selecção de ficheiros para a janela do kprinter para permitir combinar ficheiros adicionais à tarefa de impressão actual

  • adicionar um botão de “histórico” na janela do KJobViewer, bem como uma coluna para mostrar o número de páginas que o CUPS calcula para a tarefa.

Finalmente, existirá um “IO slave” que lhe dará acesso ao seu sub-sistema de impressão através do Konqueror, por exemplo. Com isto, o utilizador será capaz de navegar pelo seu sub-sistema de impressão no Konqueror através de um URL do estilo print://printers/nomeimpressora. Um KPart irá adicionar uma pasta virtual para a secção dos serviços da barra lateral do Konqueror, o que resulta numa forma integrada de navegar e gerir o seu sistema de impressão através do URL print:/manager.

Contacte o Michael Goffioul em para dar sugestões de utilizador ou de programador.



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Capítulo 4. Alguma Base Teórica: o CUPS, o IPP, o PostScript® e o GhostScript
Alguma Base Teórica: o CUPS, o IPP, o PostScript® e o GhostScript
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Capítulo 4. Alguma Base Teórica: o CUPS, o IPP, o PostScript® e o GhostScript

Este capítulo tenta dar uma base teórica para a impressão em geral, e particularizando com o CUPS em especial. Se não tiver necessidade disto, poderá saltar directamente para o capítulo seguinte. Eu aposto que o utilizador irá voltar a este capítulo, a dada altura, de qualquer forma, por causa da necessidade da teoria extra para resolver um problema prático.

Bases sobre a Impressão

A impressão é um dos capítulos mais complicados da tecnologia das TI.

Antigamente, todos os criadores de um programa que fosse capaz de devolver resultados para imprimir, tinham também de criar os seus próprios controladores de dispositivos. Isto era muito complicado, porque os diferentes programas tinham diferentes formatos de ficheiros. Mesmo os programas com utilizações semelhantes como, por exemplo, os processadores de texto, muitas das vezes não compreendiam os formatos dos outros. Por isso, não existia uma interface comum para todas as impressoras, uma vez que os programadores apenas suportavam alguns modelos.

A aparição de um novo dispositivo no mercado obrigava a que os autores do programa criassem um novo controlador, se quisessem que o programa deles o suportasse. Também, para os fabricantes, era impossível garantir que o dispositivo deles era suportado por algum programa conhecido (porém, existiam muito menos nessa altura).

Se tivesse de suportar dez aplicações e uma dúzia de impressoras, um administrador tinha de lidar com 120 controladores. Como tal, o desenvolvimento de interfaces unificadas entre os programas e as impressoras tornou-se uma necessidade urgente.

A aparência das “Page Description Languages”, que descrevem a representação gráfica dos tinteiros e 'toners' nas folhas de papel (ou noutros dispositivos, como os monitores, reveladores de fotografias, etc.), de uma certa forma comum, foi uma movimentação que preencheu uma grande lacuna.

Um desenvolvimento nesse prisma foi o PostScript® da Adobe. Significava que o programador de uma aplicação poder-se-ia concentrar em fazer o seu programa devolver uma descrição na linguagem PostScript® da sua página a imprimir, enquanto os programadores dos dispositivos de impressão poder-se-iam focar em tornar os seus controladores capazes de compreender PostScript®.

Claro que foram aparecendo outros métodos de descrição, ao longo do tempo. Os competidores mais importantes com o PostScript® foram a PCL (“Print Control Language”, da Hewlett-Packard®), o “ESC/P” (da Epson) e a GDI (“Graphical Device Interface” da Microsoft®).

A aparição dessas linguagens de descrição facilitou a vida e o desenvolvimento posterior para todos. Porém, o facto de que ainda existem linguagens diferentes, incompatíveis e concorrentes entre si complica quanto baste a vida aos utilizadores, administradores, programadores e fabricantes.

PostScript® na memória - Imagens no Papel

O PostScript® é usado, em grande escala, nos ambientes de impressão profissionais, como a PrePress e as indústrias de serviços de impressão. Nos domínios do UNIX® e do Linux®, o PostScript® é a norma dominante como PDL. Aqui, praticamente todos os programas geram uma representação em PostScript® das suas páginas, quando o utilizador carrega no botão “Imprimir”. Vejamos um exemplo simples de código PostScript® (feito à mão); a seguinte listagem descreve dois simples desenhos:

Exemplo 4.1. Código PostScript®

%!PS
100 100 moveto
0 50 rlineto
50 0 rlineto
0 -50 rlineto
closepath
.7 setgray fill
% first box over; next
160 100 moveto
0 60 rlineto
45 10 rlineto
0 -40 rlineto
closepath
.2 setgray fill

Isto indica à “caneta” imaginária do PostScript® para desenhar um caminho com uma determinada forma, para depois preenchê-lo com diferentes tons de cinzento. A primeira parte traduz-se para Português como “Vá para a coordenada (100,100), desenhe uma linha de comprimento 50 para cima, depois outra para a direita, depois outra para baixo e finalmente feche este caminho. Agora defina um preenchimento de cinzento a 70%, e use-o para preencher a forma desenhada.

Exemplo 4.2. PostScript® Desenhado


Exemplo 4.1, “Código PostScript®” exemplo desenhado como uma imagem.

Claro que o PostScript® pode ser muito mais complicado do que este exemplo simples. É uma linguagem de programação completa com muitas funções e operadores. O utilizador até poderá escrever programas em PostScript® para calcular o valor de PI, formatar um disco rígido ou escrever num ficheiro. A mais-valia e o poder do PostScript® é no campo da descrição do formato de objectos gráficos numa página: também pode escalar, fazer imagens em espelho, transladar, transformar, rodar e distorcer tudo o que possa imaginar num pedaço de papel -- como as letras em diferentes formas, figuras, tons, cores, linhas, pontos, imagens...

Um ficheiro PostScript® é uma representação de uma ou mais páginas a imprimir de uma forma relativamente abstracta. Idealmente, pretende descrever as páginas de uma forma independente do dispositivo. O PostScript® não é “visível” normalmente; só reside nos discos rígidos e na memória RAM como uma representação em código das impressões futuras.

Imagens em Folhas de Papel

O que o utilizador vê normalmente, numa folha de papel, é quase sempre uma “imagem rasterizada”. Mesmo que, aos seus olhos, pareça uma linha, pegue numa boa lupa e verá os pequenos pontos (um contra-exemplo são as folhas que foram desenhadas em “plotters”). Isto é praticamente a única coisa que os “motores de desenho” das impressoras actuais sabem pôr no papel: pontos simples de cores, tamanhos e resoluções diferentes, de modo a gerar uma “imagem completa” na página.

As diferentes impressoras precisam da imagem preparada numa forma que difere de umas para outras. Pensando num dispositivo de jacto de tinta: dependendo da suas resolução, número de tinteiros usados (as impressoras muito boas usam 7 cores, enquanto que uma mais barata só tem 3), o número de jactos disponíveis (algumas cabeças de impressão têm mais de 100) a emitir tinta em simultâneo, o algoritmo de “dithering” usado, entre muitas outras coisas, o formato final da imagem e a ordem de transferência são fortemente dependentes do modelo exacto usado.

No início do “Line Printer Daemon”, as impressoras eram máquinas que martelavam linhas de texto em ASCII mecanicamente em papel longo, dobrado como um cobra de papel em ziguezague, a partir de caixas de cartão por baixo da mesa... Que diferença!

RIP: Do PostScript® para a Imagem

Antes de as imagens finais serem postas nas folhas de papel, elas têm de ser calculadas de alguma forma, a partir da sua representação abstracta em PostScript®. Este processo intensivo computacional é chamado de “Raster Imaging Process”, ou mais conhecido por “RIP”.

Com as impressoras PostScript®, este processo é tratado pelo próprio dispositivo. O utilizador só terá de enviar para ele o ficheiro PostScript®. O “Raster Imaging Processor” (também conhecido como RIP) dentro da impressora é responsável (e especializado) no desempenho desta tarefa de interpretação da descrição da página em PostScript® e da impressão no papel.

Os dispositivos PostScript® mais pequenos têm incluído um RIP em 'hardware', que é implementado em silício, num chip especial. As impressoras maiores e mais profissionais têm muitas vezes o seu RIP implementado em 'software' dentro de um computador rápido em UNIX®, sendo normalmente uma máquina Sun SPARC Solaris ou um IRIX® da SGI™.

O GhostScript como um RIP por Software

Mas o que acontece se você não tiver a sorte de ter uma impressora PostScript® disponível?

O utilizador precisa de realizar o RIP antes de enviar os dados de impressão para o dispositivo. Terá de digerir o PostScript® gerado pela sua aplicação na própria máquina. Para além disso, terá de conhecer o formato final das impressoras para as quais irá compor o resultado.

Por outras palavras, como não poderá esperar que a impressora compreenda o PostScript® em si, o problema torna-se um pouco mais complicado. Será necessário 'software' que tente resolver por si a maior parte desse problema.

Isto é exactamente o que o pacote omnipresente ghostscript faz, em muitas das máquinas de Linux®, *BSD e outros UNIX®es, para imprimir em impressoras não-PostScript®. É um interpretador de PostScript®, ou seja, um RIP por 'software' para muitos dispositivos diferentes.

Controladores” e “Filtros” no Geral

Para produzir as imagens rasterizadas a partir do resultado em PostScript®, é usado o conceito de “filtros” pelo ghostscript. Existem diversos filtros no ghostscript, em que alguns são especializados para um determinado modelo de impressora. Os filtros do ghostscript, para certos dispositivos, foram muitas vezes desenvolvidos sem o consentimento ou o suporte do fabricante correspondente. Sem acesso às especificações e à documentação, era um processo altamente doloroso de descobrir os protocolos e formatos de dados.

Nem todos os filtros do ghostscript funcionam bem para as suas impressoras. Mesmo assim, alguns dos mais recentes, como o stp do projecto Gimp-Print, produzem resultados excelentes que conduzem a uma qualidade fotográfica igual ou superior aos seus equivalentes em Windows®.

O PostScript® é o que a maioria das aplicações produzem para imprimir no UNIX® e no Linux®. Os filtros são os verdadeiros elementos trabalhadores de qualquer sistema de impressão. Basicamente, eles produzem as imagens certas de qualquer resultado em PostScript® para os destinatários não-PostScript®.

Controladores, Filtros e Infra-estruturas do CUPS

O CUPS usa os seus próprios filtros, ainda que o sistema de filtragem seja baseado no Ghostscript. Nomeadamente, os filtros 'pstoraster' e 'imagetoraster' são derivados directamente do código do 'ghostscript'. O CUPS reorganizou e alinhou a mecânica deste código legado, repartindo-a em alguns módulos claros e distintos.

Este próximo desenho (feito com a ajuda do Kivio) dá uma ideia geral dos filtros e infra-estruturas do CUPS e como estes se encaixam. O “fluxo” é de cima para baixo. As infra-estruturas são filtros especiais: não convertem os dados para um formato diferente, mas enviam os ficheiros para a impressora. Existem diferentes infra-estruturas para diferentes protocolos de transferência.


A janela do kprinter iniciada (rascunho do Kivio)

Escalonadores e Servidores de Impressão

Para além da tarefa pesada de filtragem para gerar uma imagem pronta a imprimir, qualquer 'software' de impressão precisa de usar um mecanismo de escalonamento: este permite alinhar as diferentes tarefas dos diferentes utilizadores para as diferentes impressoras e filtros, enviando-os correctamente para o destino. O servidor de impressão toma conta de tudo isto.

Este servidor mantém a casa em ordem: é também responsável pelo controlo de tarefas: os utilizadores devem ter a possibilidade de cancelar, parar, reiniciar etc. as suas tarefas (mas não as dos outros) entre outras coisas.

Excursão: Como o “CUPS” usa o poder dos PPDs
Excursão: Como o “CUPS” usa o poder dos PPDs

Excursão: Como o “CUPS” usa o poder dos PPDs

Agora que o utilizador sabe como um ficheiro na linguagem PostScript® (que descreve o formato da página de uma forma independente do dispositivo) é processado, para se transformar numa imagem rasterizada, poderá perguntar:“Bem, existem diferentes tipos de dispositivos de saída: em primeiro lugar, diferem na sua resolução; depois existem os diferentes tamanhos de papel; passa ainda por diferentes formas de finalização (impressões em duplex, panfletos, papel prensado e agrafado com diferentes folhas de papel colorido a sair de bandejas diferentes, etc.). Como é que isto se encaixa no nosso modelo do PostScript®?

A resposta a isto são os ficheiros PPD (PostScript® Printer Description). Um ficheiro PPD descreve todas as características dependentes do dispositivo que podem ser utilizadas por um certo modelo de impressora. Também contém os comandos codificados que devem ser usados para invocar certas funcionalidades do dispositivo. Todavia, os PPDs não são fechados, são ficheiros de texto em ASCII simples.

Os PPDs foram “inventados” pela Adobe para facilitar aos fabricantes a implementação das suas próprias funcionalidades nas impressoras PostScript®, e ao mesmo tempo definir uma forma normalizada de o fazer. Os PPDs estão bem documentados e descritos pela Adobe. A sua especificação é uma norma aberta de facto.

Opções de Impressão Dependentes do Dispositivo

Lembre-se, a impressão avançada em PostScript® foi desenvolvida inicialmente só para os sistemas do Microsoft® Windows® e Apple Mac®. Durante bastante tempo, as funcionalidades avançadas de impressão nos dispositivos modernos simplesmente não estavam disponíveis no Linux® e no UNIX®. Agora, os PPDs existentes podem ser utilizados por completo em todos os sistemas que tenham o CUPS.

Através dos PPDs, os fabricantes de impressoras foram capazes de inserir as funcionalidades específicas do 'hardware' nos seus produtos, para coisas como a impressão duplex, a colocação de agrafos, a finalização, etc.. Os controladores de impressoras carregam este PPD como se fosse um ficheiro de configuração adicional. Deste modo, o controlador da impressora aprende as opções disponíveis do dispositivo e como as invocar; o controlador também as mostra numa interface gráfica ao utilizador. Através deste mecanismo, o utilizador tem ainda a possibilidade de imprimir os ficheiros da linguagem de descrição da página em PostScript® “independente do dispositivo” e definir as opções de finalização dependentes do dispositivo no topo, que são adicionadas ao PostScript® produzido pela aplicação.

Onde obter os PPDs para as Impressoras PostScript®

Os PPDs não eram usados normalmente nos sistemas UNIX® e Linux®. Os fabricantes que forneciam esses PPDs nunca pretenderam disponibilizá-los para outros sistemas operativos que não fossem os suportados inicialmente: o Microsoft® Windows® e o Mac® OS. Através da sua estratégia brilhante de suportar por completo e usar a especificação do PPD existente, o CUPS permite agora a possibilidade de usar todas as potencialidades das impressoras modernas para os utilizadores do Linux® e compatíveis. O KDEPrint torna a sua utilização ainda mais confortável do que os programadores do CUPS alguma vez pensariam.

O CUPS pode usar os PPDs originais do Windows, distribuídos pelos fabricantes, no caso das impressoras PostScript®. Estes normalmente não custam nada, e podem ser obtidos em qualquer computador de Windows® com um controlador de PostScript® instalado para o modelo em questão ou a partir dos discos que vêm com a impressora. Existem também bastantes locais na Web onde os poderá obter.

Como os PPDs Especiais São Úteis Agora Mesmo Para Impressoras Não-PostScript®.

Agora já sabe que as impressoras de PostScript® poderão usar os PPDs. E com as impressoras não-PostScript®? O CUPS realizou um truque bastante bom: usando o mesmo formato e estrutura de dados que os PPDs no mundo do PostScript®, ele consegue descrever as opções de impressão disponíveis para as impressoras não-PostScript® exactamente da mesma forma. Para os seus próprios fins, o CUPS acrescentou algumas opções especiais (nomeadamente a linha que define o filtro a ser usado para o processamento posterior do ficheiro PostScript®).

Assim, os programadores conseguiam usar o mesmo motor de 'software' para analisar os ficheiros PPD para as opções disponíveis em todos os tipos de impressoras. É óbvio que os programadores do CUPS não podiam confiar nos fabricantes de impressoras não-PostScript® para começarem a desenvolver de repente PPDs. Tinham que fazer a parte difícil eles próprios e recriá-los do zero. Existem mais de 1000 destes disponíveis na versão comercial do CUPS, chamada ESP PrintPro.

Entretanto, existe uma grande quantidade de PPDs específicos do CUPS disponíveis, mesmo os que não são provenientes dos fabricantes das impressoras, mas sim dos programadores de 'software' gratuito. Os programadores do CUPS provaram-no, e outros os irão seguir: onde a impressão em Linux® ou UNIX® era uma confusão, há um ou dois anos, agora consegue suportar uma gama apreciável de impressoras, incluindo as de jacto de tinta com 7 cores para qualidade fotográfica.

Diferentes Formas de Obter PPDs para Impressoras Não-PostScript®

O utilizador poderá obter PPDs para usar com o CUPS em impressoras não-PostScript® em diferentes áreas na Web:

  • em primeiro lugar, existe o repositório em www.linuxprinting.org, que lhe permite gerar um PPDCUPS-O-Mático”, de uma forma 'online', para qualquer impressoras que já fosse suportada pelo ghostscript. Isto ajuda-o a mudar para o CUPS sem grandes dificuldades, se o preferir. Se a sua impressora funcionava bem com a alternativa do ghostscript, utilize o CUPS-O-Matic para ligar o seu controlador no sistema do CUPS e ter o melhor de dois mundos.

  • em segundo lugar, existem PPDs do CUPS para mais de 120 modelos de impressora, que são suportados pelo controlador universal stp. O stp (que significava originalmente Stylus Photo) é desenvolvido pelo projecto do gimp-print; foi iniciado pelo Mike Sweet, o programador principal do CUPS e está disponível agora em gimp-print.sourceforge.net. Este controlador imprime, com qualidade fotográfica, em muitas impressoras de jacto de tinta modernas e pode ser configurado para gerar 120 PPDs do CUPS ao longo da sua compilação. Os modelos LaserJet e DeskJet da HP®, os modelos Epson® Stylus e Photo Color, assim como alguns da Canon® e da Lexmark®, são todos eles suportados.

  • em terceiro lugar, existe a extensão comercial do CUPS, feita pelos próprios programadores do CUPS: chama-se ESP PrintPro e vem com mais de 2300 controladores de impressora. Existem até filtros de imagem e PostScript® incluídos.

O CUPS torna muito simples para os fabricantes o suporte em Linux® e UNIX® dos seus modelos. A plataforma modular do CUPS facilita a ligação de qualquer filtro ou controlador com o mínimo de esforço e o acesso e utilização do ambiente de impressão que o CUPS cria.

Você poderá ler mais acerca das potencialidades excitantes do CUPS na sua documentação que está disponível em http://www.cups.org/documentation.html e http://www.danka.de/printrpo/faq.html. Também existe, em http://www.linuxprinting.org/, um repositório universal com tópicos relacionados com a impressão em Linux® e UNIX®.



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Como o Suporte de IPP Torna o CUPS a Melhor Opção
Como o Suporte de IPP Torna o CUPS a Melhor Opção

Como o Suporte de IPP Torna o CUPS a Melhor Opção

O LPD Deve Morrer!

Durante bastante tempo, os vários programadores estavam largamente insatisfeitos com o arcaico LPD. Vários projectos novos foram iniciados para melhorar a impressão: o LPRng é o melhor exemplo conhecido. Os outros são o PDQ, o PPR, o PLP, o GNUlpr e o RLPR. Mas nenhum dos novos programas foi visto como uma “grande maravilha”; a maioria deles é apenas uma reimplementação da especificação do LPD com algumas (ou muitas) novas extensões, que os tornam incompatíveis entre si.

Depois de ver o desenvolvimento de não apenas uma, mas muitas alternativas viáveis ao LPD do BSD, o Grant Taylor, autor do “Linux Printing HOWTO”, citou a frase “O LPD Deve Morrer!” na sua “Campanha para Abolir o Line Printer Daemon”.

Como o IPP Foi Pensado

Em conjunto com os acima citados, na perspectiva industrial das coisas, existiram esforços para ultrapassar as fraquezas por demais conhecidas do LPD. Começou com as extensões proprietárias do LPD original, e foi-se projectando até à tentativa da Hewlett-Packard® de estabelecer o HP® JetDirect como uma nova norma para um protocolo de impressão na rede. O resultado foram ainda mais incompatibilidades.

No fim, tomou lugar uma iniciativa para definir uma nova indústria comum e uma norma do IETF. O “Printer Working Group” ou PWG, uma agregação de fabricantes de hardware, software e sistemas operativos, elaboraram uma versão preliminar do novo “Internet Printing Protocol” ou IPP, um protocolo de impressão através da Internet. O IPP v1.1 foi já aprovado pelo IETF (Internet Engineering Task Force) como uma norma proposta, e goza agora de um suporte unânime em toda a indústria de impressoras na Europa, EUA e Japão. A maioria dos modelos de impressoras de rede actuais têm suporte de IPP incluído, para além da impressão com o LPR/LPD tradicional ou o JetDirect.

Porque o IPP Resolve Muitos Problemas

O IPP pretende resolver muitos dos problemas que os administradores de redes enfrentam. Este passa por vários ambientes de rede e passa mais metade do seu tempo a lidar com problemas de impressão.

Ao criar um conjunto unificado de funções de pesquisa para as impressoras e servidores de IPP, para transferir ficheiros e definir atributos de controlo das tarefas, entre outras coisas, o IPP está destinado a funcionar em todas as plataformas de sistemas operativos. A sua implementação não será, contudo, da noite para o dia, dado que muitos dispositivos de impressão legados irão continuar a ser usados nos próximos tempos. Por isso, no IPP existe uma opção de retrocompatibilidade para todas as implementações de IPP- O CUPS tenta provar a viabilidade da impressão com o IPP em todos os ambientes.

A vantagem mais notória será a sua integração com o conjunto existente dos protocolos robustos do IP. Sendo uma extensão do protocolo HTTP 1.1, para a tarefa especial de lidar com os dados dos ficheiros de impressão e relacionados, é também bastante simples ligar com outras normas à medida que vão sendo desenvolvidas e instaladas:

  • Autenticação Básica, por 'Digests' e com Certificados para os utilizadores que desejam aceder aos serviços de impressão.

  • Cifra SSL3 e TLS para a transferência de dados.

  • Comunicação bidireccional dos clientes com os dispositivos de impressão, usando o mecanismo de GET e POST do HTTP/IPP.

  • Integração com o serviço de directório do LDAP, para manter uma base de dados consistente das impressoras disponíveis, as suas capacidades e custos de páginas, etc., assim como as senhas de utilizadores, ACLs, etc..

  • Impressão “Pull” (em oposição ao modelo usual “Push”), onde um servidor ou impressora apenas precisa de ver indicado o URL de um documento, a partir do qual é obtido o recurso na Internet e impresso.

Plug'n'Play” de Impressoras para os Clientes

Já alguma vez viu uma demonstração das capacidades do CUPS na rede? Deverá ter ficado bastante surpreendido, se não sabia de antemão o que o esperava.

Imagine que é o administrador de uma “LAN”. Para fins de teste, instalou completamente uma máquina de KDE/CUPS na sua rede, em conjunto com uma dúzia de impressoras configuradas e funcionais: PostScript®, LaserJets, InkJets e BubbleJets, e assim por diante. Os seus utilizadores do KDE nessa máquina ficarão bastante satisfeitos, dado que podem imprimir como nunca o fizeram, a tirar partido de todas as funcionalidades das várias impressoras. Levou-lhe 2 horas a pôr tudo a funcionar... e agora os outros 100 utilizadores da rede querem o mesmo. Outra vez duas horas para cada máquina? Nem no fim do ano que vem, pensará o utilizador?

Errado. Basta mudar uma configuração na máquina de CUPS para a tornar um “servidor”. Instale o CUPS noutras cinco máquinas como “clientes”. Na altura em que voltar ao seu primeiro cliente, verá que os utilizadores já deram com as configurações das diversas impressoras que você definiu no “servidor”. Como por magia, as impressoras apareceram nas janelas para “Imprimir” das cinco novas máquinas de CUPS.

Os seus utilizadores imprimem, mas nem um único controlador foi instalado nos clientes nem qualquer fila de impressão foi definida.

Então, como é que esta magia funciona?

Ver” Impressoras Não Instaladas Localmente?

A resposta não é nada complicada.

Se existir um servidor de CUPS na LAN, este difunde os nomes de todas as impressoras disponíveis para a LAN, usando o protocolo UDP e o porto 631. O porto 631 está reservado como “porto conhecido” pelo IANA (“Internet Assigning Numbers Authority” - a autoridade de atribuição de números na Internet) para o IPP. Todos os clientes de CUPS esperam informações do servidor de CUPS no seu porto 631. É assim como eles sabem das impressoras disponíveis, e é assim que eles aprendem a localização das mesmas.

Usando o IPP que é, de facto, uma extensão inteligente do HTTP v1.1, o CUPS é capaz de endereçar todos os objectos relacionados com o sistema de impressão, através de “Universal Resource Locators” ou URLs. As tarefas de impressão a serem apagadas ou reiniciadas, as impressoras a serem pesquisadas ou modificadas, as tarefas de administração a serem efectuadas pelo servidor, com o IPP e o CUPS, tudo é acessível através de um determinado URL. Muitas das coisas importantes poderão ser feitas através da interface Web do CUPS, que está acessível, por exemplo, através do Konqueror.

Imprimir sem Instalar um Controlador

Mais ainda, os clientes poderão, basicamente, “administrar” e “usar” todas as impressoras que vejam, como se estivessem instaladas localmente. Claro que poderá definir restrições para elas, com listas de controlo de acesso etc., de modo a que nem todos os clientes possam usar todas as impressoras que desejem.

Os clientes até serão capazes de imprimir sem o filtro apropriado (ou controlador) instalado localmente.

Então como é que isto funciona? Se um cliente quiser conhecer e seleccionar as opções específicas da impressora, envia um pedido (chamado CUPS-get-ppd) para o servidor. O servidor indica ao cliente todas as opções específicas da impressora, como se encontram descritas no PPD do servidor. O utilizador, do lado do cliente, poderá ver as opções e seleccionar as necessárias. Ele enviará então o ficheiro de impressão, normalmente PostScript® por filtrar, em estado bruto, em conjunto com as opções da impressora, para o servidor da impressora, utilizando o IPP como protocolo de transporte. Todo o processamento posterior, especialmente a filtragem para gerar o formato final da impressora de destino, é então efectuado pelo servidor. O servidor tem os programas necessários (“controladores” ou “filtros”) para o fazer.

Desta forma, um cliente imprime sem necessitar de instalar um controlador localmente.

Qualquer mudança no servidor, como a adição ou modificação de uma impressora, é instantaneamente “notificado” nos clientes sem mais configurações.

Administração Nula”, Balanceamento de Carga e “Mudança por Falha

Algumas das funcionalidades adicionais incluídas no CUPS são a capacidade de efectuar “balanceamento de carga”.

Se definir as mesmas filas de impressão, em dois ou mais servidores diferentes, os clientes irão enviar as suas tarefas para a primeira impressora disponível. Isto implica um balanceamento da carga automático entre os servidores. Se tiver que retirar um servidor da rede, para manutenção, os outros irão tratar as suas tarefas sem que os utilizadores notem a diferença.



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Capítulo 5. Começar
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Capítulo 5. Começar

Este capítulo do Manual do KDEPrint conduzi-lo-á pela maior parte das opções de configuração ou selecção do KDEPrint. Irá lidar principalmente com o CUPS nesta versão, dado que o autor está mais familiarizado com ele, e também porque o KDEPrint começou inicialmente a suportar melhor o CUPS. As versões posteriores do 'software' do KDEPrint, bem como das edições deste manual, irão suportar e explorar com mais atenção os outros sistemas de impressão.

Seleccionar o seu Sub-Sistema de Impressão

É necessário definir o seu sub-sistema de impressão, antes de poder instalar qualquer impressora com a plataforma do KDEPrint. Existem duas áreas onde poderá definir isto: tanto no KControl (A secção Gestor de Impressão) como directa e “imediatamente” na janela de impressão.

Navegue pelo Menu K->Preferências->Sistema->Gestor de Impressão. Na parte inferior, poderá ver um botão que lhe permite seleccionar o sub-sistema de impressão que deseja usar. No KDE 2.2 poderá optar entre as seguintes alternativas:

  • CUPS (Common UNIX® Printing System)

  • Imprimir através de um programa externo (genérico)

  • LPR (O Sistema de Impressão do BSD)

  • O sistema de impressão genérico do UNIX®, o LPD (usado por omissão)

  • O ambiente RLPR (impressão para servidores de LPD remotos, a partir da linha de comandos).

Claro que o sistema escolhido deverá estar instalado e a funcionar, antes de o seleccionar ou antes de fazer efeito.

Na sua primeira inicialização, o KDEPrint tentará uma detecção automática. Isto só funciona para o:

  • CUPS, enquanto procurar pela primeira vez um servidor de CUPS a correr

  • LPD, enquanto procura por um servidor de LPD em execução, para além de um ficheiro printcap.

O sistema que você escolher deverá estar instalado antes de o seleccionar. A recomendação pessoal do autor é o CUPS.

Uma vez detectado automaticamente, escolhido ou alterado, o sub-sistema de impressão activo fará efeito para todas as aplicações do KDE. Os diferentes utilizadores poderão ter diferentes sub-sistemas de impressão em uso se estes existirem, de facto, no computador e estiverem em conformidade uns com os outros. A configuração do utilizador está armazenada no ficheiro kdeprintrc. Este ficheiro é único para cada utilizador, e está normalmente instalado em $HOME/.kde/share/config/kdeprintrc.

Atenção

Este ficheiro não pretende ser editado directamente e todas as opções disponíveis poderão ser definidas na GUI do KDEPrint.

Pode até mudar de sub-sistema de impressão em uso na altura, a partir da janela do kprinter.

Trabalhar com o Gestor de Impressão
Trabalhar com o Gestor de Impressão

Trabalhar com o Gestor de Impressão

Logo que tenha escolhido o seu sub-sistema de impressão preferido e instalado, estará pronto para investigar, configurar, administrar e lidar com este sistema, através da plataforma do KDEPrint.

Navegue pelo Menu K->Preferências->Sistema->Gestor de Impressão. Na parte direita da janela, irá ver pelo menos 4 impressoras predefinidas. Estas são as impressoras virtuais ou especiais, explicadas na secção correspondente. Provavelmente verá uma barra de ferramentas com 13 ícones, na parte superior da janela, e pelo menos 4 páginas na parte inferior, denominadas Informação, Tarefas, Propriedades e Instâncias.



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Capítulo 6. Configuração do Servidor de Impressão: CUPS
Configuração do Servidor de Impressão: CUPS
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Capítulo 6. Configuração do Servidor de Impressão: CUPS

Inicie a configuração do servidor de impressão (agora que já escolheu o CUPS, esta é a configuração do servidor do CUPS), carregando para tal no botão apropriado. Descobri-lo-á, se mover lentamente o rato pelos botões e ler as dicas. Deverá ser o 11º a contar da esquerda, ou o terceiro a contar da direita; o seu ícone é uma chave de porcas.

Aparecerá então a janela de configuração do servidor de CUPS. Dar-lhe-á uma vista estruturada de todas as opções que se aplicam ao servidor. O seu ficheiro de configuração está localizado normalmente em /etc/cups/cupsd.conf. Este é um ficheiro normal em ASCII, com uma sintaxe semelhante ao do servidor Web Apache. É uma boa ideia criar uma cópia de segurança, para o caso de algo correr mal na configuração, através das janelas de Configuração do Servidor do KDEPrint/CUPS:

cp /etc/cups/cupsd.conf /etc/cups/cupsd.conf.bak

Dado que esta interface gráfica para a edição do ficheiro de configuração ainda é uma novidade, o utilizador deverá ter uma segunda oportunidade de voltar ao ficheiro original. Por isso, crie uma cópia de segurança.

Ajuda Rápida

Uma funcionalidade muito útil é a “Ajuda Rápida” disponível. Se você carregar no pequeno ponto de interrogação (O que é isto?), na barra de título da sua janela, irá ver o cursor a mudar de forma. De seguida, carregue num campo de configuração do cupsd para descobrir o que significa e quais são as suas opções. Na maioria dos casos, deverá compreender o seu significado imediatamente e, mesmo que isso não aconteça, terá sempre a excelente documentação do CUPS. (Se o seu servidor de CUPS estiver a correr, tê-la-á na sua máquina em http://localhost:631/documentation.html).

Se o CUPS não estiver a correr, mas estiver instalado no seu sistema, podê-lo ia encontrar no sistema de ficheiros da sua própria máquina. A localização exacta depende do seu sistema operativo mas, no caso do Linux®, o valor por omissão é /usr/share/doc/cups/ ou /usr/share/doc/cups/documentation.html.

Ajuda Extensa
Ajuda Extensa

Ajuda Extensa

Para mais informações, mais detalhadas e mais recentes, dever-se-á sempre basear na documentação original do CUPS. O CUPS está, como o próprio KDE, num processo de desenvolvimento rápido. Existem constantemente novas funcionalidades, que poderão ser configuráveis apenas através da edição dos ficheiros de configuração. A GUI do KDEPrint poderá não ter acompanhado o desenvolvimento do CUPS.

Para o caso em que deseje olhar para os ficheiros de configuração originais do seu sistema CUPS -- estes estão aqui:

Nota

Estes locais baseiam-se na instalação por omissão. O seu sistema operativo pode tê-los instalado num prefixo diferente como, por exemplo, o /usr/local/, mas a hierarquia deve ser mais ou menos como em baixo.

/etc/cups/

A pasta com os ficheiros de configuração

/etc/cups/cupsd.conf

O ficheiro de configuração para o servidor do CUPS

/etc/cups/printers.conf

O ficheiro de configuração que contém a informação sobre as suas impressoras locais.

/etc/cups/ppd/

A pasta com os ficheiros PPD das impressoras instaladas.

As ligações seguintes só funcionam se o seu servidor CUPS estiver em execução. Para aceder a toda a documentação original do CUPS, vá a:

http://localhost:631/documentation.html

Uma página com ligações para todos os outros documentos.

http://localhost:631/sam.html

Acesso directo ao Manual de Administração de 'Software' do CUPS no formato HTML.

http://localhost:631/sam.pdf

Acesso directo ao Manual de Administração de 'Software' do CUPS no formato PDF.

http://www.cups.org/documentation.html

A última documentação 'online' da página Web do CUPS.

As seguintes ligações dão-lhe acesso aos mesmos ficheiros (poderão faltar os ícones e imagens), mesmo que o seu servidor do CUPS não esteja a correr. Será necessário, todavia, ter o CUPS instalado no seu sistema (Algumas distribuições poderão ter os ficheiros noutro local -- terá de ser você próprio a descobri-los...). Para aceder a toda a documentação original do CUPS, vá a:

Esta documentação está disponível, mesmo que o servidor do CUPS não esteja instalado, se bem que poderá reparar na falta de algumas imagens e ícones ao ver os ficheiros HTML.

Como foi referido em cima, a hierarquia em baixo deverá estar intacta, mas o seu sistema operativo poderá ter instalado o CUPS num local diferente.

/usr/share/doc/cups/documentation.html

Uma página com ligações para todos os outros documentos.

/usr/share/doc/cups/sam.html

Acesso directo ao Manual de Administração de 'Software' do CUPS no formato HTML.

/usr/share/doc/cups/sam.pdf

Acesso directo ao Manual de Administração de 'Software' do CUPS no formato PDF.

Existem algumas páginas Web e grupos de discussão do CUPS (e da impressão no Linux® em geral) para dar ajuda aos mais novatos em:

http://www.cups.org/newsgroups.php

A página Web do CUPS.

http://www.linuxprinting.org/newsportal/

LinuxPrinting.org, a casa do HOWTO de impressão em Linux® e da Base de Dados de Impressoras do Linux®

E, finalmente, existirá uma página Web para o KDEPrint e a documentação relacionada com ele, em http://kdeprint.sourceforge.net/

Na próxima secção, o utilizador será guiado através da maioria das opções de configuração do KDEPrint com o CUPS.



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Explicando os diferentes elementos da GUI
Explicando os diferentes elementos da GUI

Explicando os diferentes elementos da GUI

Janela Superior: Vista das Impressoras Reais e Virtuais

Esta secção ainda não está completa

  • Janela em árvore, em ícones e como uma lista

  • Os ícones da barra de tarefas

  • Diferentes tipos de letra para diferentes impressoras

  • Os diferentes ícones de impressoras significam diferentes coisas

Janela Inferior: Vista por Secções dos Detalhes

Esta secção ainda não está completa.

  • Os ícones da barra de tarefas

  • As Páginas

  • Mudar a configuração das impressoras



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Bem-vindo à Configuração do Servidor do CUPS
Bem-vindo à Configuração do Servidor do CUPS

Bem-vindo à Configuração do Servidor do CUPS

Este é o Ecrã de Boas-Vindas para as janelas de configuração do seu servidor. Ao carregar num dos itens da árvore à esquerda do ecrã, abre a componente apropriada da configuração.

Cada opção tem um valor por omissão. Os valores por omissão permitem ao CUPS funcionar normalmente como um cliente perfeitamente funcional. Os clientes esperam no porto de TCP/IP 631 por difusões de informação dos servidores do CUPS na LAN. Esta informação permite aos clientes imprimirem imediatamente após a sua recepção, sem terem de instalar qualquer controlador ou configurar qualquer impressora nos clientes.

Para o utilizador configurar um servidor do CUPS (que difunda o seu serviço para a LAN), terá de alterar os valores por omissão.

O ecrã de boas-vindas da janela de configuração do servidor do CUPS.


A janela para configurar o servidor de CUPS: ecrã de boas-vindas

A janela para configurar o servidor de CUPS: ecrã de boas-vindas


Para seleccionar o valor por omissão de qualquer item, basta assinalar a opção à direita do ecrã. Para alterar o valor de um item, desligue a opção e efectue a sua alteração na parte esquerda do ecrã.

A configuração completa do servidor inclui:

Cada um destes itens de configuração será descrito nas secções seguintes do manual.



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Configuração Geral do Servidor
Configuração Geral do Servidor

Configuração Geral do Servidor

A configuração geral do servidor é feita neste ecrã. Inclui:

  • Nome do servidor

  • E-mail do administrador

  • Utilizador do servidor

  • Grupo do servidor

  • Utilizador remoto

A janela para as configurações gerais do servidor de CUPS permite ao utilizador alterar os valores por omissão. Carregue no pequeno ponto de interrogação e, de seguida, em qualquer campo para obter uma “Ajuda Rápida” sobre o significado da opção.

Se não tiver a certeza, deixe estar e vá em primeiro lugar à documentação original do CUPS. Se o seu servidor do CUPS já estiver em execução, esta está acessível ao Konqueror através do URL http://localhost:631/documentation.html.

Aí, pode ter o primeiro contacto com o Manual de Administração do Software. Caso contrário, por exemplo, se o servidor do CUPS não estiver em execução, pode tentar ver no seu sistema de ficheiros local em /usr/share/doc/cups/ ou em /usr/share/doc/cups/documentation.html, os locais por omissão.


A janela para configurar as opções gerais do servidor do CUPS: ServerName, AdminMail, ServerUser, ServerGroup, RemoteUserName
Nome do Servidor

O nome do seu servidor, tal como é anunciado para o mundo. Por omissão, o CUPS irá usar o nome da máquina no sistema. Para configurar o servidor por omissão usado pelos clientes, veja o ficheiro client.conf.

Por exemplo, escreva estamaquina.estedominio.com

Este é o nome da máquina que é comunicado aos clientes. Se você tiver problemas estranhos no acesso ao servidor, indique aqui o seu endereço IP para tentar localizar o problema. Assim, elimina quaisquer problemas de resolução do nome das máquinas e poderá mais facilmente localizar o problema real.

E-mail do administrador

Este é o endereço de e-mail para onde enviar todas as queixas ou problemas. Por omissão, o CUPS irá usar o “root@nomemaquina”.

Por exemplo, escreva root@estamaquina.com.

Nota

Ao contrário do que a ajuda rápida sugere, também é possível enviar um e-mail com entusiasmo acerca do CUPS e do KDEPrint ao administrador do sistema.

Utilizador do Servidor

O utilizador com que o servidor está a correr. Este é, normalmente, o lp, mas você poderá configurar outro utilizador se necessário.

Nota

O servidor necessita de ser executado inicialmente como 'root' para suportar o porto de IPP por omissão 631. Este altera os utilizadores sempre que é executado um programa exterior.

Escreva, por exemplo, lp.

Esta é a conta de utilizador de UNIX® por omissão para os filtros e programas CGI serem executados. Os programas CGI são responsáveis por lhe mostrar a interface de administração Web, que está acessível em http://localhost:631/).

Atenção

Não há a necessidade de alterar a directiva User para root; por isso, nunca o faça, porque pode envolver perigos. Se alguém descobrir vulnerabilidades do sistema num dos filtros de ficheiros usados, controladores ou programas CGI, poderá executar comandos arbitrários no seu sistema com privilégios de 'root'. Use sempre uma conta não-privilegiada para a directiva do servidor User.

Grupo do servidor

O grupo com o qual o servidor se executa. Normalmente, deve ser o sys, mas o utilizador poderá configurar as coisas para outro grupo, se necessário.

Escreva, por exemplo, sys.

Utilizador remoto

O nome do utilizador atribuído aos acessos não-autenticados dos sistemas remotos. Por omissão, é o remroot.

Este nome irá aparecer nos ficheiros de registo e nas pesquisas sobre o dono da tarefa etc., para todos os recursos e localizações do servidor de CUPS que estão configurados para permitir o acesso sem autenticação. Os registos não autenticados irão transportar os nomes autenticados.



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Configuração dos Registos do Servidor
Configuração dos Registos do Servidor

Configuração dos Registos do Servidor

A configuração dos registos do servidor é feita neste ecrã. Esta inclui:

  • Configuração do ficheiro de registo de acessos

  • Configuração do ficheiro de registo de erros

  • Configuração do ficheiro de registo de páginas

  • Configuração do nível de registo

  • Configuração do tamanho máximo do ficheiro de registo

Este é um ecrã importante para si. Se alguma vez tiver problemas: este é o local para definir o nível de registo para “debug”, reiniciar o servidor do CUPS e então olhar para o registo de erros aqui definido, para que possa ver os elementos que lhe possam dar uma ideia do problema.


A janela para configurar o servidor do CUPS: Registos do servidor
Registo de acessos

Aqui é onde os acessos ao servidor são registados. Se não começar por um /, assume-se relativo à raiz do servidor.

Você poderá também usar o nome especial syslog para enviar o resultado para o ficheiro ou servidor 'syslog'.

Indique um nome de ficheiro como, por exemplo, /var/log/cups/acces_log.

Este ficheiro é armazenado no formato comum “Common Log Format”. Desta forma, o utilizador poderá usar programas como o Webalizer ou outra ferramenta de acesso à Web para gerar os relatórios da actividade do servidor do CUPS.

Para incluir o nome do servidor no nome do ficheiro, utilize um %s neste. Exemplo: /var/log/cups/access_log-%s.

kurt@transmeta:~ 
>tail /var/log/cups/access_log

127.0.0.1    - - [04/Aug/2001:20:11:39 +0100] "POST /printers/ HTTP/1.1" 200 109
127.0.0.1    - - [04/Aug/2001:20:11:39 +0100] "POST /admin/ HTTP/1.1" 401 0
127.0.0.1    - - [04/Aug/2001:20:11:39 +0100] "POST / HTTP/1.1" 200 210
127.0.0.1    - - [04/Aug/2001:20:11:39 +0100] "GET /ppd/DANKA_P450.ppd HTTP/1.1" 200 51021
127.0.0.1    - - [04/Aug/2001:20:11:39 +0100] "POST /jobs/ HTTP/1.1" 200 246
10.160.16.45 - - [04/Aug/2001:20:11:39 +0100] "GET /printers/DANKA_P450 HTTP/1.0" 200 0
127.0.0.1    - - [04/Aug/2001:20:11:39 +0100] "POST / HTTP/1.1" 200 80
127.0.0.1    - - [04/Aug/2001:20:11:39 +0100] "POST / HTTP/1.1" 200 139
10.160.16.45 - - [04/Aug/2001:20:11:40 +0100] "GET /cups.css HTTP/1.0" 200 198
127.0.0.1    - - [04/Aug/2001:20:11:40 +0100] "POST / HTTP/1.1" 200 139
10.160.16.45 - - [04/Aug/2001:20:11:39 +0100] "GET /printers/DANKA_P450 HTTP/1.0" 200 7319
10.160.16.45 - - [04/Aug/2001:20:11:40 +0100] "GET /images/title-logo.gif HTTP/1.0" 200 5729

Poderá ver uma linha em separado para cada acesso único, a qual mostra o endereço IP do cliente que acedeu, a data e hora do acesso, o método de acesso (POST ou GET), o recurso referenciado, a versão do HTTP usada pelo cliente, o código de estado e o número de 'bytes' transferidos. O código de estado 200 significa com sucesso-OK; o 401 acima foi um acesso não-autorizado, o qual foi recusado. Para uma explicação mais detalhada do formato do registo vá ao Manual de Administração do 'Software' do CUPS.

Registo de erros

Se este não começar com um /, então assume-se como relativo à raiz do servidor. O valor por omissão é /var/log/cups/error_log.

Você poderá também usar o nome especial syslog para enviar o resultado para o ficheiro ou servidor 'syslog'.

Indique a sua localização como, por exemplo, /var/log/cups/error_log.

O excerto do registo de erros em baixo mostra-lhe a parte registada por imprimir a página de teste com o valor por omissão de Nível de registo igual a “info”. Para uma explicação sobre o Nível de Registo, veja mais abaixo.

kurt@transmeta:~ 
> tail  /var/log/cups/error_log

I [04/Aug/2001:23:15:10 +0100] Job 213 queued on 'DANKA_P450' by 'root'
I [04/Aug/2001:23:15:10 +0100] Started filter /usr/lib/cups/filter/pstops (PID 18891) for job 213.
I [04/Aug/2001:23:15:10 +0100] Started backend /usr/lib/cups/backend/lpd (PID 18892) for job 213.
Registo de páginas

Se este não começar com um /, então assume-se como relativo à raiz do servidor. O valor por omissão é /var/log/cups/page_log.

Você poderá também usar o nome especial syslog para enviar o resultado para o ficheiro ou servidor 'syslog'.

Indique a sua localização, como por exemplo /var/log/cups/page_log.

O registo de páginas tem uma linha por cada página de uma tarefa impressa.

Aqui pode-se ver como alguns campos aparecem:

kurt@transmeta:~ 
> tail  /var/log/cups/page_log

GIMP_print_stp_HP kdetest 201 [03/Aug/2001:03:18:03 +0100] 4 1
GIMP_print_stp_HP kdetest 201 [03/Aug/2001:03:18:03 +0100] 5 1
GIMP_print_stp_HP kdetest 202 [03/Aug/2001:11:46:49 +0100] 1 1
GIMP_print_stp_HP kdetest 203 [03/Aug/2001:11:46:54 +0100] 1 1
DANKA_infotec_P450 kurt 204 [04/Aug/2001:03:29:00 +0100] 1 33
DANKA_infotec_P450 kurt 204 [04/Aug/2001:03:29:00 +0100] 2 33
DANKA_infotec_P450 kurt 204 [04/Aug/2001:03:29:00 +0100] 3 33
DANKA_infotec_P450 kurt 204 [04/Aug/2001:03:29:00 +0100] 4 33
DANKA_infotec_P450 root 205 [04/Aug/2001:19:12:34 +0100] 1 14
DANKA_infotec_P450 root 206 [04/Aug/2001:19:15:20 +0100] 1 1

Neste excerto do ficheiro, você poderá obter informações sobre o nome das impressoras (GIMP_print_stp_HP e DANKA_infotec_P450) usadas através deste servidor, os nomes dos utilizadores (kdetest, kurt e root), os IDs das tarefas (“201” a “205”), a hora da impressão, o número de página dentro da tarefa e o número de cópias das páginas. Por exemplo, a tarefa 204 teve 4 páginas e 33 cópias, enquanto a tarefa 205 teve 14 cópias de 1 página).

Nota

O CUPS está dependente (para o seu cálculo do número de páginas de uma tarefa) de passar o PostScript® pelo filtro “pstops”. Veja o Fluxograma do Kivio da arquitectura de filtros do CUPS para ter uma ideia onde este filtro se encaixa em todo o processo de impressão). Mais, o pstops depende na contagem de DSC (as DSC são Document Structuring Conventions, a standard defined by Adobe) enviadas pelo cliente. Na maior parte dos casos, isto funciona.

Contudo, esta contabilidade de páginas não funciona para as filas de impressão “sem formato” (dado que estas, por definição, não efectuam nenhuma filtragem na máquina do CUPS e por isso não passam pelo pstops.) Cada tarefa que passe por uma fila “sem formato” é contada como uma tarefa com 1 página (com múltiplas cópias possíveis). Isto é especialmente verdade para todas as tarefas enviadas dos clientes do Microsoft® Windows® através do Samba para o servidor do CUPS, dado que estas tarefas já chegam no formato correcto à impressora, dado que os clientes utilizam o controlador original da impressora.

Nota

Ainda se espera que alguém faça uma ferramenta agradável de análise dos registos de páginas do CUPS. Esta deve gerar um relatório com um aspecto gráfico semelhante ao dos registos do Webalizer. Desta forma, será possível ter estatísticas claras que possam ser usadas para contabilizar a utilização das impressoras e a dependência da carga em relação à hora ou dia da semana, utilizadores etc.. Alguém se oferece?

Nível de registo

Esta opção controla o número de mensagens registadas no ficheiro de erros. Poderá ser uma das seguintes:

debug2

Registar tudo.

debug

Registar quase tudo.

info

Registar todos os pedidos e mudanças de estado.

warn

Registar os erros e avisos.

error

Registar apenas os erros.

none

Não registar nada.

Se precisar de descobrir problemas (ou se quiser estudar o funcionamento interno do CUPS), altere o nível de registo para 'debug' ou 'debug2'. Aí, o registo de erros terá muito mais elementos (não apenas os erros, mas também mensagens informativas).

Pode usar isto para assistir “ao vivo” o que o CUPS está a fazer quando você envia uma tarefa de impressão. Num Konsole, escreva:

kurt@transmeta:~ 
>tail -f -n100 /var/log/cups/error_log

Isto dar-lhe-á as últimas 100 linhas (-n 100) do ficheiro no ecrã, bem como uma actualização “em tempo-real” (-f) do que se está a passar. A lista seguinte mostra a impressão de uma página de teste (algumas partes foram cortadas por razões de espaço... Tente você mesmo, se necessitar de mais informações):

 
I [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] Job 214 queued on 'DANKA_P450' by 'root'
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] StartJob(214, 08426fe0) 
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] StartJob() id = 214, file = 0/1 
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] job-sheets=none,none 
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] banner_page = 0 
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] StartJob: argv = "DANKA_P450","214","root","KDE Print Test",
[....]  
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] StartJob: envp = "PATH=/usr/lib/cups/filter:/bin:/usr/bin", [....]  
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] StartJob: statusfds = 5, 6 
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] StartJob: filterfds[1] = 7, -1 
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] StartJob: filter = "/usr/lib/cups/filter/pstops" 
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] StartJob: filterfds[0] = 8, 9 
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] start_process("/usr/lib/cups/filter/pstops", [....]  
I [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] Started filter /usr/lib/cups/filter/pstops (PID 18991) for job 214.  
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] StartJob: backend = "/usr/lib/cups/backend/lpd" 
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] StartJob: filterfds[1] = -1, 7 
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] start_process("/usr/lib/cups/backend/lpd", [....]  
I [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] Started backend /usr/lib/cups/backend/lpd (PID 18992) for job 214.
D [04/Aug/2001:23:15:12 +0100] Page = 595x842; 15,16 to 580,833 [....]  

As linhas marcadas como “D”, no início, são mensagens do nível de depuração, enquanto que as “I” são do nível de registo “info”.

Tamanho máximo do ficheiro de registo

Controla o tamanho máximo de cada ficheiro de registo antes de serem 'rodados' (arquivados). O valor por omissão é 1048576 (1 Mb). Ponha igual a 0 para desligar a rotação de registos.

Indique um tamanho em 'bytes', como por exemplo 1048576



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Configuração das Pastas do Servidor
Configuração das Pastas do Servidor

Configuração das Pastas do Servidor

A janela para configurar o servidor do CUPS. Podem ser configuradas aqui as diferentes pastas. Normalmente, o utilizador não precisa de alterar nada nesta secção. Para o caso de lidar com tipos de letra bonitos (TrueType, PostScript® ou outros) no seu sistema, este é o local para você configurar esses tipos de letra ao imprimir. A configuração das pastas do servidor inclui:

  • Executáveis: onde encontrar os executáveis do servidor

  • Configuração: onde encontrar os ficheiros de configuração

  • Dados: onde encontrar os ficheiros de dados do servidor

  • Ficheiros temporários: onde colocar os ficheiros de impressão temporários

  • Pedidos Temporários: onde encontrar o servidor

  • Localização dos Tipos de Letra: onde encontrar os tipos de letra do servidor


A janela para configurar o servidor do CUPS: configuração do HTTP
Executáveis

A pasta de base para os executáveis do escalonador. Por omissão esta é a /usr/lib/cups (ou a /usr/lib32/cups no IRIX 6.5)

Configuração

A pasta de base do escalonador. Por omissão é a /etc/cups.

No sistema SuSE do autor, esta é a /usr/share/doc/cups. Contém toda a documentação em HTML ou PDF do CUPS, e está disponível através da interface Web em http://localhost:631/documentation.html

Dados

A pasta de base dos ficheiros de dados do CUPS. Por omissão, é a /usr/share/cups

Contém várias coisas como 'banners', codificações, dados, controladores, tipos de letra e modelos do pstoraster.

Ficheiros temporários

A pasta onde serão colocados os ficheiros temporários. Esta pasta deve ter permissões de escrita para o utilizador definido no ecrã anterior. A pasta por omissão é a /var/spool/cups/tmp ou o valor da variável de ambiente TMPDIR.

Pedidos Temporários

A pasta onde os ficheiros dos pedidos são guardados. Por omissão, é a /var/spool/cups

Pasta de tipos de letra

O local onde deverá configurar os seus tipos de letra bonitos (TrueType ou PostScript®). O CUPS irá procurar aqui pelos tipos de letra a incluir nos ficheiros de impressão. Isto só afecta, de momento, o filtro pstoraster, sendo o valor por omissão igual a /usr/share/cups/fonts.

Para indicar mais do que uma pasta, separe-as com dois-pontos (:). Faça-o da seguinte forma:

/local/da/primeira/pasta/:/local/da/segunda/pasta/:/local/da/terceira/pasta

Para a directiva 'Font' funcionar como o pretendido, a aplicação que quiser imprimir deve:

  • Fazer referências correctas aos tipos de letra desejados, no cabeçalho do PostScript® gerado

  • Ou incluir o tipo de letra no ficheiro PostScript®.

A referência ao tipo de letra pelo seu nome é da responsabilidade do RIP e do dispositivo de impressão para que este o possa usar. O RIP ou a impressora podem usar o tipo de letra somente se estiver disponível no sistema.

No caso de uma impressora PostScript®, este deve ser um tipo de letra residente na impressora. Se as impressoras não tiverem este tipo de letra, irão tentar substituir por um tipo de letra equivalente.

No caso de uma impressora não-PostScript®, isto é feito pelo CUPS e pelo seu sistema de filtragem RIP. O CUPS irá usar a directiva da localização dos tipos de letra para obter o tipo de letra correcto ao converter o PostScript® no filtro pstoraster.

No caso de um dispositivo PostScript®, o CUPS apenas escalona o ficheiro (de facto, passa-o através do filtro pstops para contabilizar as páginas ou para o processamento 'n-up'), não “mexendo” nele. Por isso, se você imprimir para uma impressora PostScript®, é da responsabilidade exclusiva da impressora usar o tipo de letra pedido. Não o conseguirá, se o tipo de letra não estiver carregado na impressora nem incorporado no PostScript®.



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Configuração do Servidor HTTP
Configuração do Servidor HTTP

Configuração do Servidor HTTP

A janela para configurar as opções de HTTP do CUPS é mostrada aqui.

A configuração de HTTP do servidor do CUPS tem as seguintes opções:

  • a Pasta de documentos

  • a Língua por Omissão

  • a Codificação por Omissão


Janela para configurar as opções de HTTP do servidor do CUPS
Pasta de documentos

A pasta de base para os documentos de HTTP que são servidos. Esta é, por omissão, a /usr/share/cups/doc

Língua por Omissão

A língua por omissão, se não for indicada pelo navegador. Se esta não estiver seleccionada, assume-se a localização actual.

Utilize os códigos de localização de duas letras, como por exemplo en ou de.

Codificação por omissão

O mapa de caracteres a usar por omissão. Se não for especificado, este é igual a UTF-8. Isto também pode ser alterado directamente nos documentos HTML.



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Configuração do suporte de encriptação do servidor
Configuração do suporte de encriptação do servidor

Configuração do suporte de encriptação do servidor

Esta é a janela onde se configuram as opções relacionadas com a segurança do servidor do CUPS. As opções de suporte à encriptação no servidor são:

  • Certificado do servidor: o ficheiro a ler que contém o certificado do servidor

  • Chave do servidor: o ficheiro a ler que contém a chave do servidor


A janela para a configuração de segurança do servidor do CUPS
Certificado do servidor

O ficheiro a ler que contém o certificado do servidor. Por omissão, é o /etc/cups/ssl/server.crt.

Chave do servidor

O ficheiro a ler que contém a chave do servidor. É, por omissão, igual a /etc/cups/ssl/server.key



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Configurações Diversas do Servidor
Configurações Diversas do Servidor

Configurações Diversas do Servidor

A janela para configurar as opções diversas do servidor do CUPS é mostrada aqui. As seguintes opções do servidor são alteradas através deste ecrã:

  • Preservar o histórico das tarefas: se deverá preservar um histórico das tarefas, para consultar posteriormente

  • Preservar os ficheiros das tarefas: se deverá preservar os ficheiros RIP das tarefas, para imprimir de novo posteriormente

  • Ficheiro 'printcap': alterar o nome e a localização do ficheiro 'printcap'

  • 'Cache' de RIP: alterar o tamanho da 'cache' do RIP na memória

  • Limite do Filtro: definir um limite do filtro


Janela para configurar as opções diversas do servidor de CUPS
Preservar o histórico das tarefas (depois de completas)

Se deve ser preservado ou não o histórico das tarefas, depois de estas terem terminado, sido canceladas ou interrompidas. O valor por omissão é sim

Preservar o ficheiro da tarefa (depois de completa)

Se deve preservar ou não os ficheiros das tarefas, depois de estas terem terminado, sido canceladas ou interrompidas. O valor por omissão é não.

Ficheiro 'printcap'

O nome do ficheiro 'printcap'. O valor por omissão está em branco. Deixe isto em branco, para evitar a geração do ficheiro 'printcap'.

A configuração do 'printcap' só é necessária para satisfazer as aplicações mais antigas que necessitam desse ficheiro.

'Cache' do RIP

A quantidade de memória que cada RIP deve usar para a 'cache' das imagens. O valor pode ser qualquer número real seguido de um “k” para quilobytes, “m” para megabytes, “g”para gigabytes, ou “t” para padrões, em que cada padrão tem 256 x 256 pixels. O valor por omissão é 8m.

Limite do filtro

Define o custo máximo para todos os filtros de tarefas que podem ser executados ao mesmo tempo. Um limite igual a 0 significa a inexistência de limites. Uma tarefa típica pode necessitar de um limite de filtro de pelo menos 200. Os limites menores que o mínimo necessário para uma tarefa obrigam a que seja impressa uma única tarefa de cada vez. O valor por omissão é 0 (sem limite).



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Configuração Geral da Rede
Configuração Geral da Rede

Configuração Geral da Rede

A janela para configurar as opções de rede do servidor do CUPS é mostrada aqui. Inclui:

  • Procurar o nome da máquina nos endereços IP

  • Porto

  • Tamanho máximo do pedido

  • Tempo-limite


Janela para configurar as opções de rede do servidor do CUPS
Procurar o nome da máquina nos endereços IP

Se deve ser efectuada ou não a pesquisa de endereços IP para obter um nome de máquina completo. Por omissão, encontra-se desligado, por razões de performance.

Porto

Indique aqui os portos e os endereços nos quais o servidor irá ficar à espera de pedidos. O porto 631 está reservado, por omissão, para o Internet Printing Protocol, e é o que é usado aqui.

Poderá ter vários itens, para esperar em mais do que um porto ou endereço, ou para restringir o acesso.

Nota

Infelizmente, a maioria dos navegadores Web não suportam o TLS ou as actualizações de HTTP para a cifra. Se desejar suportar a cifra baseada na Web, terá provavelmente de atender os pedidos no porto 443, o porto de HTTPS.

Use os botões Adicionar e Remover para adicionar e remover os elementos da lista.

Poderá indicar números de portos únicos, como por exemplo 631, ou nomes de máquinas com portos, como o estamaquina:80 ou 1.2.3.4:631.

Tamanho máximo do pedido

Controla o tamanho máximo dos pedidos e ficheiros de impressão de HTTP. O valor por omissão é 0, o que desactiva esta funcionalidade.

Tempo-limite

O tempo-limite (em segundos), antes de os pedidos expirarem. O valor por omissão é 300 segundos.



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Configuração dos Clientes da Rede
Configuração dos Clientes da Rede

Configuração dos Clientes da Rede

A janela para configurar as opções do cliente de rede do CUPS é mostrada aqui. Inclui:

  • Aceitar pedidos de "Keep Alive"

  • KeepAliveTimeout:

  • MaxClients:


Janela para configurar as opções do cliente de rede do CUPS
Aceitar pedidos de "Keep Alive"

Se deverá manter a ligação de pé ou não. O valor por omissão é 'sim'.

Tempo-limite de 'keep-alive'

O tempo-limite (em segundos) antes das ligações Keep-Alive serem fechadas automaticamente. O valor por omissão é 60 segundos.

Número máximo de clientes

Controla o número máximo de clientes simultâneos a tratar. O valor por omissão é 100.



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Configuração Geral da Navegação
Configuração Geral da Navegação

Configuração Geral da Navegação

A janela para configurar as opções gerais de navegação do CUPS é mostrada aqui. Inclui:

  • Activar a navegação

  • Usar nomes curtos quando possível

  • Usar classes implícitas


Janela para configurar as opções gerais de navegação do CUPS
Activar a navegação

Se deverá difundir a informação das impressoras para os outros servidores de CUPS ou não. Está activo por omissão.

Usar nomes curtos quando possível

Se deverá usar ou não nomes “curtos” para as impressoras remotas, sempre que possível (por exemplo, impressora em vez de impressora@maquina). Está activo por omissão.

Usar classes implícitas

Se deverá usar ou não as classes implícitas.

As classes de impressoras podem ser definidas explicitamente no ficheiro classes.conf, baseando-se implicitamente nas impressoras disponíveis na LAN ou em ambas.

Quando as classes implícitas estão activas, as impressoras na LAN com o mesmo nome (por exemplo, Acme-LaserPrint-1000) serão colocadas numa classe com o mesmo nome. Isto permite ao utilizador configurar várias filas redundantes numa LAN, sem um conjunto de dificuldades administrativas. Se um utilizador enviar uma tarefa para a Acme-LaserPrint-1000, a tarefa irá para a primeira fila disponível.

Esta opção está activa por omissão.



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Configuração da Ligação de Navegação
Configuração da Ligação de Navegação

Configuração da Ligação de Navegação

A janela para configurar a ligação de navegação do servidor do CUPS aparece aqui. As opções da ligação de navegação incluem:

  • Endereços de difusão: O endereço de difusão (UDP) para onde transmitir as informações das impressoras

  • Porto de Difusão: O número de porto a usar para a difusão

  • Endereços de pesquisa: Os endereços onde pesquisar por informações acerca das impressoras nos servidores que podem não difundir (ou cujos pacote podem não atingir a sua LAN, devido aos 'routers' pelo caminho).


Janela para configurar a ligação de navegação do servidor do CUPS
Endereços de difusão

Depois de carregar no botão Adicionar, irá ver a janela seguinte para indicar um novo valor para os pacotes de navegação difundidos. É o mesmo tipo de janela que existe para você adicionar outros endereços do servidor, para pesquisar para informações.


A janela para indicar um novo valor para onde difundir os pacotes de navegação

Esta opção define um endereço de difusão a usar. Por omissão, a informação de navegação é difundida para todas as interfaces activas.

Nota

O HP-UX® 10.20 e anteriores não lidam convenientemente com a difusão, a menos que tenha uma máscara de rede Classe A, B, C ou D (isto é, não existe o suporte de CIDR).

Porto de difusão

O porto usado para as difusões por UDP. Por omissão, este é o porto de IPP; se você alterar isto, poderá ter de o fazer em todos os servidores. Só é reconhecido um BrowsePort.

Endereços de pesquisa

Pesquisar os servidores indicados por impressoras.



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Configuração das Máscaras de Navegação
Configuração das Máscaras de Navegação

Configuração das Máscaras de Navegação

A janela onde poderá configurar os pacotes permitidos e/ou proibidos do servidor do CUPS de outros servidores aparecerá aqui.

  • Permitir a navegação:

  • Proibir a navegação:

  • Ordem de navegação:


A janela onde configurar os pacotes permitidos e/ou proibidos do servidor do CUPS de outros servidores
A janela para Adicionar Endereço de Navegação

A janela onde poderá indicar um novo valor para o endereço de outro servidor, de modo a aceitar dele pacotes de navegação, é mostrada aqui. É aberta ao carregar no botão Adicionar..., ao lado do campo Permitir a Navegação:. É a mesma janela que aparece para adicionar os endereços “proibidos”.

A janela para indicar um novo endereço de outro servidor de CUPS, de modo a aceitar os pacotes de navegação deste, é mostrada aqui.


A janela para indicar um novo endereço de outro servidor de CUPS, de modo a aceitar os pacotes de navegação deste
Permitir a navegação e Proibir a navegação

O Permitir a navegação define uma máscara de endereços para indicar as permissões para os pacotes de navegação recebidos. Por omissão, permitem-se pacotes de todos os endereços.

O Proibir a navegação define uma máscara de endereços a proibir a recepção dos seus pacotes de navegação. Por omissão, não se proíbe pacotes de nenhum endereço.

Tanto o Permitir a navegação como o Proibir a navegação aceitam as seguintes notações de endereços:

  • Todos

  • Nenhum

  • *.dominio.com

  • .dominio.com

  • maquina.dominio.com

  • nnn.*

  • nnn.nnn.*

  • nnn.nnn.nnn.*

  • nnn.nnn.nnn.nnn

  • nnn.nnn.nnn.nnn/mmm

  • nnn.nnn.nnn.nnn/mmm.mmm.mmm.mmm

As restrições por nome de máquina/domínio só funcionam se o utilizador tiver activado a pesquisa dos nomes de máquinas!

Ordem de navegação

Define a ordem das comparações de permissões/proibições.



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Configuração dos Tempos-Limite de Navegação
Configuração dos Tempos-Limite de Navegação

Configuração dos Tempos-Limite de Navegação

A janela para configurar os tempos-limite de navegação do servidor do CUPS é mostrada aqui. Estas opções incluem:

  • Intervalo de Navegação

  • Tempo-Limite de Navegação


Janela para configurar os tempos-limite de navegação do servidor do CUPS
Intervalo de navegação

O tempo entre actualizações das navegações em segundos. O valor por omissão é 30 segundos.

Repare que a informação de navegação é enviada, sempre que o estado de uma impressora muda; por isso, isto representa o tempo máximo entre actualizações.

Configure isto como 0 para desactivar as difusões, de modo a que as suas impressoras não sejam anunciadas, embora possa ver à mesma as impressoras das outras máquinas.

Tempos-limite de navegação

O tempo-limite (em segundos) para as impressoras de rede - se não obtiver uma actualização, dentro deste tempo, a impressora será removida da lista.

Este tempo não deve ser, de modo algum, inferior ao período de navegação por razões óbvias. O seu valor por omissão é 300 segundos.



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Configuração do Encaminhamento da Navegação
Configuração do Encaminhamento da Navegação

Configuração do Encaminhamento da Navegação

A janela para configurar o servidor do CUPS como um reencaminhador de navegação é mostrada aqui. As opções de reencaminhamento de navegação incluem:

  • Reencaminhamento de pacotes do navegador


A janela para configurar o servidor do CUPS como um reencaminhador de navegação
Janela para Adicionar um Reencaminhamento da Navegação

A janela para indicar um novo par de endereços, de modo a definir um reencaminhamento de navegação, entre um servidor do CUPS e uma rede, é mostrada aqui.


A janela para indicar um novo par de endereços, de modo a definir um reencaminhamento de navegação entre um servidor do CUPS
Reencaminhamento de pacotes do navegador

Reencaminhar os pacotes de navegação de um endereço ou rede para outra.



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Configuração da Segurança
Configuração da Segurança

Configuração da Segurança

A janela para configurar as opções de segurança do servidor do CUPS, para qualquer uma das localizações do servidor, é mostrada aqui. Contém as seguintes opções, que poderão ser definidas em separado para qualquer recurso válido (ou localização) do servidor do CUPS:

  • Grupo do Sistema:

  • Permissões de Acesso:

  • Tipo de Autent.:

  • Classe de Autent.:

  • Nome do Grupo de Autent.:

  • Encriptação:

  • Permitir:

  • Proibir:

  • Ordem:

Os recursos (ou localizações) válidos do servidor do CUPS são:

  • Localização da Raiz do Servidor: /

  • Localização da Administração do Servidor: /admin

  • Todas as impressoras do servidor: /printers

  • Qualquer impressora em particular do servidor: por exemplo /printers/infotec_P320

  • Todas as classes de impressoras no servidor: /classes:

  • Uma classe em particular do servidor: por exemplo /classes/todas_as_infotecs_P320_ou_P450


a janela para você configurar as opções de segurança do servidor do CUPS, para qualquer das localizações do servidor

Nota

Para todas as localizações que não estejam definidas em separado, a opção da localização “acima” é válida.

Por exemplo, o utilizador tem uma impressora chamada infotec_P450, sem opções de segurança definidas. Deste modo, a segurança da localização /printers tomará a responsabilidade desta impressora, dado que é uma sub-localização do /printers. Se, porventura, não existir nenhuma configuração de segurança para o /printers, então a segurança para o / (a segurança geral) do servidor toma a responsabilidade. Ou você configura isto para o seu propósito ou então será assumido o valor por omissão ao compilar.

SystemGroup

O nome do grupo para o Sistema ou para o acesso de administração da impressora. Os valores por omissão dependem do sistema operativo, mas será o sys, o system ou o root (verificando por esta ordem).

Permissões de Acesso

As permissões de acesso para cada pasta servida pelo escalonador. As localizações são relativas à raiz do documento.

Tipo de Autorização

A autorização a usar:

Nenhuma

Sem efectuar autenticação.

Basic

Efectua a autenticação usando o método BASIC do HTTP.

'Digest'

Efectua a autenticação usando o método DIGEST do HTTP.

Nota

A autenticação local por certificados pode ser substituída pelo cliente para BASIC ou DIGEST, quando se ligar à interface do 'localhost'.

Classe de Autorização

A classe de autorização. De momento só são suportados o “Anónimo”, “Utilizador”, “Sistema” (um utilizador válido que pertence ao grupo do sistema) e “grupo” (um utilizador válido que pertence ao grupo indicado).

Nome do Grupo de Autorização

O nome do grupo para a autorização de “Grupo

Encriptação

Se deve ser usada ou não a encriptação. Isto depende do facto de ter a biblioteca de OpenSSL compilada com a biblioteca e o escalonador do CUPS.

Os valores possíveis são:

Always

Usar sempre a encriptação (SSL)

Never

Nunca usar a encriptação.

Required

Usar a actualização da encriptação TLS.

IfRequested

Usar a cifra, se o servidor o pedir.

Allow

Permite o acesso a partir da máquina, domínio, endereço IP ou rede indicados. Os valores possíveis são:

  • Todos

  • Nenhum

  • *.dominio.com

  • .dominio.com

  • maquina.dominio.com

  • nnn.*

  • nnn.nnn.*

  • nnn.nnn.nnn.*

  • nnn.nnn.nnn.nnn

  • nnn.nnn.nnn.nnn/mmm

  • nnn.nnn.nnn.nnn/mmm.mmm.mmm.mmm

O endereço da máquina e do domínio necessitam que você active as pesquisas dos nomes de máquinas, tal como descrito acima.

Deny

Proíbe o acesso a partir da máquina, domínio, endereço IP ou rede indicados. Os valores possíveis são:

  • Todos

  • Nenhum

  • *.dominio.com

  • .dominio.com

  • maquina.dominio.com

  • nnn.*

  • nnn.nnn.*

  • nnn.nnn.nnn.*

  • nnn.nnn.nnn.nnn

  • nnn.nnn.nnn.nnn/mmm

  • nnn.nnn.nnn.nnn/mmm.mmm.mmm.mmm

O endereço da máquina e do domínio necessitam que você active as pesquisas dos nomes de máquinas, tal como descrito acima.

Order

A ordem do processamento das permissões ou proibições.



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Exemplo: Como Definir a Segurança para Todas as Impressoras
Exemplo: Como Definir a Segurança para Todas as Impressoras

Exemplo: Como Definir a Segurança para Todas as Impressoras

A janela para configurar as opções de segurança do servidor do CUPS é discutida aqui. É usado o exemplo para adicionar as definições de segurança adicionais para o recurso todas as impressoras. Para o servidor Web do CUPS, esta é a localização à qual o utilizador acede através de http://localhost:631/printers/ ou (remotamente) através de http://nome.servidor.cups:631/printers/

A primeira imagem mostra a localização geral para esta opção. Seleccione o Adicionar ou o Modificar de um recurso, para o qual deseje decidir as suas opções de segurança.


A janela para configurar as opções de segurança do servidor do CUPS

Esta janela adiciona um novo recurso. É semelhante à que aparece quando desejar modificar um recurso já existente. Aqui estão as opções gerais:


A janela para adicionar um novo recurso.

Esta é a segunda parte da janela de adição de um novo recurso. Esta é semelhante, se desejar modificar um recurso já existente. Aqui poderá definir as máscaras actuais de acesso ao recurso em questão.


A janela para adicionar um novo recurso.

Janela do recurso

Janela do recurso

Janela do recurso

Janela do recurso


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Capítulo 7. O “Assistente de Adição de Impressoras” do CUPS
O “Assistente de Adição de Impressoras” do CUPS
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Capítulo 7. O “Assistente de Adição de Impressoras” do CUPS

Se carregar no ícone mais à esquerda da barra de ferramentas , na parte superior da janela, irá iniciar o “Assistente de Adição de Impressoras”.

Este assistente irá conduzi-lo por vários ecrãs, de modo a instalar uma nova impressora. De momento, este assistente funciona para o CUPS e para o módulo do ambiente RLPR. O número de passos depende do sub-sistema de impressão actual que está activo na máquina do utilizador.

Iniciar

O ecrã de boas-vindas indica-lhe que poderá recuar, em qualquer altura, na alteração de uma opção.


O ecrã de introdução do assistente de impressoras
Selecção da Infra-Estrutura
Selecção da Infra-Estrutura

Selecção da Infra-Estrutura

Escolha o “protocolo da infra-estrutura” que o CUPS deve usar com a sua impressora nova. Existem as seguintes alternativas:

  • impressora local (série, paralela, USB)

  • fila remota de LPD

  • impressora partilhada por SMB (Windows®)

  • Impressora de Rede (TCP, HP® JetDirect, AppSocket)

  • Impressora de rede com IPP (IPPHTTP)

  • Impressora de ficheiro

  • Impressora série fax/modem

  • Classe das Impressoras

Se algumas das opções estiverem acinzentadas, não estão disponíveis. Por exemplo, poderá não ter nenhum 'software' de fax ou nenhum modem instalado para o usar.


Escolher o seu sistema de impressão


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Configuração Directa da Rede
Configuração Directa da Rede

Configuração Directa da Rede

O conteúdo do seu próximo ecrã depende da sua escolha no ecrã anterior. Se souber os detalhes, podê-los-á introduzir, de modo a configurar as opções de rede directamente.

Nos outros casos, o assistente pode pesquisar na rede para o ajudar a decidir quais as opções que poderão ser úteis.


No assistente do KDEPrint, poderá indicar os detalhes da rede directamente ou poderá pesquisar na rede automaticamente.


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Obtenção de Informações Através da Pesquisa na Rede
Obtenção de Informações Através da Pesquisa na Rede

Obtenção de Informações Através da Pesquisa na Rede

Se você utilizar uma das ligações de rede (LPD remoto, SMB, CUPS remoto, impressora de rede através de IPP), terá uma opção de pesquisa na rede. É bom ter cuidado ao aplicar isto; em alguns ambientes, as pesquisas de rede são considerados actos hostis!

No caso do SMB, o KDEPrint irá usar os utilitários nmblookup e smbclient (que deverão estar instalados para isto funcionar) para obter as informações que são necessárias para apresentar uma estrutura em árvore.

No caso do IPP (Porto 631) e das redes TCP e AppSocket (Porto 9100), o KDEPrint irá tentar aceder ao porto e, se tiver sucesso, envia um pedido ipp-get-printer-attribute para a impressora. Para as impressoras HP® mais recentes, este último caso funciona normalmente, dado que suportam tanto o AppSocket como o IPP.

Algumas impressoras ou fabricantes utilizam outros números de portos para a impressão directa por TCP/IP. O utilizador poderá precisar de obter o porto a usar. O botão Configuração na janela permite-lhe configurar a sua pesquisa, incluindo os endereços IP, os portos e os tempos-limite a usar.

Mais uma vez: tenha cuidado para não ser mal-interpretado como um intruso na sua rede, ao usar a técnica de pesquisa.


No assistente do KDEPrint, você poderá indicar os parâmetros para o assistente poder pesquisar em áreas da sua rede.


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Selecção do Modelo da Impressora
Selecção do Modelo da Impressora

Selecção do Modelo da Impressora

A parte mais complicada é, provavelmente, a “Selecção do Modelo da Impressora”. Anteriormente, a situação era complicada, porque existiam muito poucos controladores pelos quais pesquisar. Agora é complicada por existirem demasiados, sendo muitos deles excelentes, enquanto outros estão mal feitos.

Se tiver uma “base de dados” actual das impressoras disponíveis no seu sistema, seleccione o fabricante na parte esquerda da janela, em primeiro lugar, e depois o modelo do dispositivo na parte direita. Esta janela repartida mostra todos os PPDs encontrados pelo CUPS no seu repositório de PPDs instalados. Este repositório está normalmente em /usr/share/cups/model/. Se desejar que o seu controlador seja encontrado automaticamente pelo CUPS e pelo KDEPrint, coloque-o aí.



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Selecção do Controlador
Selecção do Controlador

Selecção do Controlador

No próximo ecrã, verá uma descrição do controlador seleccionado anteriormente. Esta descrição é extraída do PPD usado no momento.

Atenção

Para uma verdadeira impressora PostScript®, nunca tente instalar um PPD do “Foomatic” ou do “Gimp-Print”, mesmo que seja oferecido; não irá ficar satisfeito com ele. Em vez disso, procure o PPD original do fabricante, de preferência o que foi desenvolvido para o Windows® NT, e use este.

Algumas distribuições do Linux® forneceram ao CUPS todas as combinações possíveis de filtros do ghostscript e ficheiros PPD do“foomatic” que conseguiram encontrar na rede. Alguns deles são, de certo modo, inúteis; foram gerados há um ano, quando o pessoal do www.linuxprinting.org fez as suas primeiras experiências com PPDs de terceiros para o CUPS. Embora sejam considerados “Alpha” nesta altura, eles começaram a seguir uma vida própria e podem agora ser encontrados em vários locais na Internet, não devendo favores nenhuns ao CUPS.

Se não tiver a certeza de quais deverá usar, veja em:

E peça ajuda. Numa fase posterior, irá aparecer um documento que detalha as diferenças dos diferentes controladores e modelos de PPD em http://kdeprint.sourceforge.net/. Fique atento!

Através do botão Outro..., consegue obter qualquer PPD localizado no seu sistema de ficheiros.



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Teste da Impressora e Obtenção da Configuração Correcta
Teste da Impressora e Obtenção da Configuração Correcta

Teste da Impressora e Obtenção da Configuração Correcta

Efectue a configuração preliminar do controlador agora. A mais importante é o tamanho do papel por omissão. Este está, em muitos dos casos, configurado como “Carta”. Se viver num país onde se usa o “A4” e não quiser que a sua primeira página de teste encrave, é agora a altura de evitar isto.

Está prestes a iniciar uma impressão de teste. Carregue no botão Testar.



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Selecção do Separador
Selecção do Separador

Selecção do Separador

O último ecrã permite-lhe seleccionar se deseja usar, e quais, os 'banners' ou separadores que marcam o início e/ou fim de cada tarefa de impressão nessa impressora. Também poderá seleccionar e desligar os 'banners', antes de imprimir nas janelas de opções das tarefas.

Se precisar de usar 'banners' personalizados, copie-os para o /usr/share/cups/banners/, de modo a ficarem disponíveis para selecção. Necessitam, porém, de ser ficheiros PostScript®.



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Finalmente: Baptizar a sua Nova Impressora
Finalmente: Baptizar a sua Nova Impressora

Finalmente: Baptizar a sua Nova Impressora

O último ecrã permite ao utilizador introduzir um nome para a sua nova impressora.

O nome deve começar por uma letra, podendo conter números e sublinhados com um tamanho máximo de 128 caracteres. Respeite esta regra, se quiser evitar comportamentos estranhos do seu servidor de CUPS. Os nomes das impressoras no CUPS não distinguem maiúsculas de minúsculas! Este é um requisito do IPP. Por isso, os nomes DANKA_infotec, Danka_Infotec e danka_infotec representam, todos eles, a mesma impressora.



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O Ecrã Final de Confirmação
O Ecrã Final de Confirmação

O Ecrã Final de Confirmação



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Capítulo 8. Opções do CUPS indisponíveis de momento no KControl
Opções do CUPS indisponíveis de momento no KControl
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Capítulo 8. Opções do CUPS indisponíveis de momento no KControl

Este capítulo dá ao utilizador algumas sugestões acerca de mais possibilidades de configuração que podem não estar disponíveis através da interface gráfica do CUPS no KDEPrint.

Resumo das funcionalidades oferecidas

Todas as funcionalidades mais usadas que o CUPS oferece são suportadas pelo KDEPrint.

  • A gestão de impressoras é suportada: adicionar, remover, modificar, configurar, testar, desactivar, activar ...

  • A gestão de tarefas é suportada: cancelar, reter, libertar, mover para outra impressora

  • Opções de impressão: para um controlo completo da forma que o CUPS possibilita.

Onde encontrar ajuda ao usar o CUPS
Onde encontrar ajuda ao usar o CUPS

Onde encontrar ajuda ao usar o CUPS

Existe uma grande quantidade de informação acerca do funcionamento interno do CUPS na interface Web, a qual o CUPS irá sempre suportar. Funciona com qualquer navegador Web (sim, até mesmo os em modo texto). Basta o utilizador aceder a http://localhost:631/ inicialmente. Aí, irá encontrar uma ligação para a documentação do CUPS disponível localmente em HTML e PDF, se for novato no CUPS.

O CUPS está acessível através de outras formas que não o KDEPrint: a linha de comandos e o navegador Web são duas interfaces nativas do CUPS. Os vários utilitários da linha de comandos possibilitam o controlo completo do CUPS. A interface Web representa apenas um sub-conjunto das opções de controlo ou configuração.

Isto também é verdade para o KDEPrint. De um modo geral, à medida que o CUPS se desenvolve, a maioria das funcionalidades serão primeiro implementadas através da linha de comandos. Confirme se for tendo as últimas versões das páginas de manual do CUPS, para se manter actualizado com as novas funcionalidades, depois de instalar uma nova versão.

Dica

Dependendo do seu método de actualização do CUPS, o seu ficheiro de configuração activo pode não ter sido substituído por um novo; por isso, o seu novo e mais poderoso servidor de CUPS pode não ter sido notificado pelo ficheiro de configuração antigo, acerca das novas funcionalidades.

Deve estar sempre disponível uma lista completa dos ficheiros disponíveis e das páginas de manual no Manual de Administração de Software do CUPS (http://localhost:631/sam.html#FILES. No campo de URL/localização do Konqueror, escreva man:/lpadmin e man:/cupsd.conf para descobrir o comando mais importante e o ficheiro de configuração. Já deverá conhecer a capacidade interessante do Konqueror para mostrar as páginas do 'man' de UNIX®, não conhece? Leia isto. A partir daqui, poderá descobrir mais sugestões e referências a outras páginas de manual e documentação.

Como encontrar páginas de manual relacionadas com o CUPS

Aqui está uma forma de descobrir quais as páginas de manual do CUPS que existem no seu sistema:

kurt@transmeta:~ 
> apropos cups
cups-calibrate (8)   - Ferramenta de Calibração de Impressoras ESP
lpstat (1)           - imprime a informação de estado da impressão no cups
cups-lpd (8)         - recebe tarefas de impressão e comunica o estado da impressora aos clientes de lpd
classes.conf (5)     - ficheiro de configuração da classe no cups
backend (1)          - interfaces de transmissão da infra-estrutura do cups
filter (1)           - interfaces do filtro de conversão do cups
cups-polld (8)       - servidor de detecção de impressoras do cups
mime.types (5)       - ficheiro de descrição do tipo MIME para o cups
cupsd (8)            - o servidor do cups
lpadmin (8)          - configura as impressoras e classes do cups
cupsd.conf (5)       - ficheiro de configuração do servidor do cups
mime.convs (5)       - ficheiro de conversão do tipo MIME do cups
printers.conf (5)    - ficheiro de configuração de impressoras do cups
mime.convs (5)       - ficheiro de conversão do tipo MIME para o cups
cups-polld (8)       - servidor de detecção de impressoras do cups
lpstat (1)           - imprime a informação de estado da impressão no cups
backend (1)          - interfaces de transmissão da infra-estrutura do cups
mime.types (5)       - ficheiro de descrição do tipo MIME do cups
cupsd (8)            - o servidor do cups
lpadmin (8)          - configura as impressoras e classes do cups
printers.conf (5)    - ficheiro de configuração de impressoras do cups
cupsd.conf (5)       - ficheiro de configuração do servidor do cups
filter (1)           - interfaces do filtro de conversão de ficheiros do cups
cups-lpd (8)         - recebe tarefas de impressão e comunica o estado da impressora aos clientes do lpd


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Fora do KDEPrint: Dicas & e Truques com o CUPS na Linha de Comandos
Fora do KDEPrint: Dicas & e Truques com o CUPS na Linha de Comandos

Fora do KDEPrint: Dicas & e Truques com o CUPS na Linha de Comandos

Aqui estão alguns exemplos de opções que só estão, de momento, disponíveis na linha de comandos.

Permitir ou proibir o acesso às impressoras por parte de certos utilizadores

Ao instalar (ou modificar) uma impressora, através da linha de comandos, tanto poderá permitir como negar a utilização dessa impressora a certos utilizadores:

lpadmin -pHeidelbergDigimaster9110 -v lpd:/10.160.16.99/mqueue -u allow:kurt,sylvi,hansjoerg -E -P /home/kurt/PPDs/DVHV.ppd

irá permitir a utilização desta (acredite em mim: muito boa e também muito profissional) impressora somente aos três utilizadores mencionados e, ao mesmo tempo, proibir o acesso a todos os outros. Se outro utilizador quiser imprimir na DigiMaster através deste servidor de CUPS, irá receber uma mensagem de erro ao longo das linhas client-error-not-possible.

lpadmin -p HeidelbergDigimaster9110 -v lpd:/10.160.16.99/mqueue -u deny:tackat,boss,waba -E -P /home/kurt/PPDs/DVHV.ppd

irá negar a utilização da mesma impressora aos três utilizadores indicados e, ao mesmo tempo, permiti-la a todos os outros. Se o utilizador “proibido” quiser imprimir na DigiMaster através deste servidor de CUPS, irá receber uma mensagem de erro ao longo das linhas client-error-not-possible.

Nota

Só uma das duas opções pode ser usada de cada vez; de momento não existe o suporte para ter uma opção semelhante de uma forma baseada em grupos. Isto será implementado no futuro.

Impor quotas para certas impressoras

Algumas das vezes, poderá querer impor quotas para certas impressoras. Com as quotas, poderá definir limites superiores para o número de páginas ou a quantidade de dados a serem impressos, durante um certo período ou numa certa impressora.

As quotas podem ser definidas, com a opção -o, quando instalar uma impressora com o comando lpadmin ou, posteriormente, para uma impressora existente. Seguem-se algumas regras (que não constam na altura na documentação oficial do CUPS):

  • Com o CUPS, poderá ter quotas baseadas no número de páginas e no tamanho dos ficheiros para as impressoras individualmente.

  • As quotas são calculadas para cada utilizador em separado (de modo a que um conjunto simples de limites se aplique a todos os utilizadores para a impressora em questão).

  • As quotas incluem as páginas de "banners" (se forem usadas).

  • Isto significa que o utilizador poderá limitar cada utilizador a 20 páginas por dia numa impressora cara, mas não poderá limitar todos os utilizadores, excepto o Kurt ou o root.

  • Existem opções job-k-limit (tamanho das tarefas em k), job-page-limit (limite de páginas por tarefa) e job-quota-period (período de quota da tarefa) que podem ser atribuídas ao configurar uma impressora.

  • O job-quota-period define um intervalo de tempo ao calcular a quota (os intervalos estão definidos em segundos; de modo que um dia são 60x60x24=86 400, uma semana são 60x60x24x7=604 800 e um mês são 60x60x24x30=2 592 000 segundos).

  • Para as quotas serem aplicadas, o período de tempo mais, pelo menos, um limite de tarefa deverá ser não-nulo.

  • O valor por omissão igual a 0 para o job-k-limit define a inexistência de limite.

  • O valor por omissão igual a 0 para o job-page-limit significa que não existe limite.

  • O valor por omissão de 0 para o job-quota-period significa que os limites se aplicam a todas as tarefas que foram impressas por um utilizador e que ainda constam do conhecimento do sistema.

Exemplos Funcionais:

Como são definidos os limites de tarefas e de período de tempo

lpadmin -p danka_infotec_4850 -o job-quota-period=604800 -o job-k-limit=1024

Isto define um limite no tamanho dos ficheiros igual a 1 MB (no total), para cada utilizador, na impressora chamada danka_infotec_4850, durante uma semana.

lpadmin p danka_infotec_4105 -o job-quota-period=604800 -o job-page-limit=100

Isto define um limite de 100 páginas (no total), para cada utilizador na impressora danka_infotec_4105, durante uma semana.

lpadmin -p danka_infotec_P450 -o job-quota-period=604800 -o job-k-limit=1024 -o job-page-limit=100

Isto define um valor combinado de 1 MB (no total) e de 100 páginas (no total), para cada utilizador na impressora danka_infotec_P450, durante uma semana. O primeiro limite atingido torna-se efectivo.

Exemplos não-funcionais

NÃO funcionam, porque só está definido um período de tempo ou limite de tarefas)

lpadmin -p danka_infotec_P320 -o job-quota-period=604800 

lpadmin -p danka_infotec_FullColor -o job-page-limit=100 

lpadmin -p danka_infotec_HiSpeed -o job-k-limit=1024

Mensagens de Erro Relacionadas

Uma vez atingido o limite de quota para um utilizador, o mesmo irá obter uma mensagem client-error-not-possible, se quiser imprimir.

Instalar uma impressora “não-formatada

Existem diferentes maneiras de definir uma impressora “não-formatada”. A mais confortável será usar o comando lpadmin. Basta não definir um ficheiro PPD, para usar com essa impressora, para que passe a não ser uma impressora formatada:

lpadmin -p Raw_Danka_infotec -E -v lpd://10.160.16.137/PORT1

As filas de impressão não-formatadas são aquelas que não alteram o ficheiro de impressão, de modo a transformá-lo num formato de ficheiro diferente. O utilizador irá necessitar disto, por exemplo, se quiser imprimir a partir de clientes de Windows®, usando o Samba para interagir com um servidor de CUPS com uma impressora PCL: neste caso, o controlador da impressora no Windows® iria gerar o formato do ficheiro de impressão final para a impressora de destino e iria passar através dos filtros do CUPS, o que iria prejudicar o resultado final. Sob certas circunstâncias (se quiser ter a certeza que o ficheiro vai para a impressora “por filtrar” pelo CUPS) o “lpadmin sem a PPD” é bastante adequado.



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Resolução de Problemas do CUPS no KDEPrint
Resolução de Problemas do CUPS no KDEPrint

Resolução de Problemas do CUPS no KDEPrint

Esta secção do manual do KDEPrint irá depender da reacção dos leitores. Segue-se uma pequena introdução.

Mensagens de Erro

1. O que significa o erro client-error-bad-request?
2. E o client-error-not-possible?
3. O que é o client-error-not-found?
1.

O que significa o erro client-error-bad-request?

O utilizador enviou um ficheiro para o CUPS, cujo servidor não conseguiu processar. Também poderá obter este erro ao enviar um ficheiro “vazio”.

2.

E o client-error-not-possible?

O utilizador não tem permissões para imprimir numa dada impressora ou atingiu a sua quota (baseada no tamanho dos ficheiros ou no número de páginas)

3.

O que é o client-error-not-found?

O utilizador tentou aceder a um recurso inexistente no servidor do CUPS, assim como pode ter tentado imprimir um ficheiro inexistente ou para o qual é negada a permissão de leitura.

Perguntas e Respostas

1. Porque não consigo reiniciar as minhas tarefas?
2. Como é que me vejo livre da enorme lista de tarefas concluídas na interface Web?
3. Como funciona a contabilidade de páginas?
4. Porque é que a contabilidade de páginas não funciona com os clientes de Windows?
5. Como é que posso obter uma lista das opções disponíveis, para uma dada impressora ou um ficheiro PPD?
6. Como leio a lista devolvida pelo comando lpoptions?
7. Como é que obtenho uma lista bem formatada das opções disponíveis, para uma dada impressora ou PPD?
1.

Porque não consigo reiniciar as minhas tarefas?

Para ser capaz de reiniciar as suas tarefas “completas”, a partir da interface Web, necessita de uma opção do ficheiro /etc/cups/cupsd.conf: active a PreserveJobFiles True.

2.

Como é que me vejo livre da enorme lista de tarefas concluídas na interface Web?

A FAZER

3.

Como funciona a contabilidade de páginas?

O CUPS implementa a “contabilidade de impressões”, passando praticamente todas as tarefas através do filtro “pstops”. Este faz, entre outras coisas, a contagem de páginas. O resultado deste filtro pode então ser enviado para outros filtros (como o pstoraster --> rastertopcl) ou enviado directamente para a impressora (se for uma impressora PostScript®).

Em qualquer um dos casos, isto funciona para as impressoras de rede, paralelas, série ou USB da mesma forma. Para o 'pstops' funcionar, precisa de um DSC, isto é, PostScript® em conformidade com a Document Structuring Convention (ou equivalente) como entrada. Deste modo, calcula as páginas, durante a filtragem no servidor de impressão, e regista algumas informações acerca de cada página (a que hora, de que utilizador, com que ID e nome de tarefa, para que impressora, quantas cópias de páginas do documento, quantos quilobytes?) no /var/log/cups/page_log.

Já agora: na lista pessoal de “desejos”, existe uma alteração do “webalizer” para ler e analisar o 'page_log' e dar um resultado semelhante. Alguém quer?

Contudo, não está a dar resultados correctos nos seguintes casos:

  • A impressora encrava e pode, por isso, ter eliminado a tarefa (experiência da vida real; ou simplesmente ter eliminado a tarefa, por causa de problemas com o formato de dados)

  • As tarefas impressas como “não-formatadas” contam sempre como 1 página (e talvez várias cópias).

Por isso, a contabilidade de páginas do CUPS é “somente” uma aproximação (em muitos dos casos excelente, nos outros muito fraca). A única contagem de impressões de confiança é a que é realizada pelo contador interno da impressora (Porque esta é a que você irás pagar, se estiver num sistema de pagamento). Algumas (longe de ser a maioria) impressoras podem ser questionadas remotamente, para obter essa informação, através de SNMP (Simple Network Management Protocol). Isto significa que, numa rede grande com muitas impressoras diferentes, não existe nenhuma ferramenta fiável de contabilidade de páginas!

4.

Porque é que a contabilidade de páginas não funciona com os clientes de Windows®?

Nos clientes de Windows®, as tarefas quase sempre têm de ser enviadas como “não-formatadas”. Porquê? Se o CUPS funciona como um servidor de impressão, para os clientes do Windows®, usando o controlador original do Windows® para o dispositivo de destino, isto garante a formatação correcta da tarefa nos clientes à partida; por isso, o servidor não deve alterar a tarefa e deve imprimi-la “sem formatação”; por isso, não é iniciada nenhuma filtragem (e isto não é sequer possível, dado que os resultados dos cliente não são PostScript® do qual o 'pstops' fica à espera; por isso, não existe números de páginas para além do “1”.

5.

Como é que posso obter uma lista das opções disponíveis, para uma dada impressora ou um ficheiro PPD?

Veja a página de manual do comando lpoptions. Poderá investigar uma máquina com o CUPS activado, em relação às opções das suas impressoras disponíveis. Não é necessário ter a impressora instalada localmente. Enquanto estiver disponível localmente (através da funcionalidade do CUPS de “navegação de impressoras”), também funcionará remotamente.

Para pesquisar uma opção de uma impressora, ao escrever lpoptions -p HitachiDDP70MicroPress -l, irá obter uma lista extensa de todas as opções disponíveis, lidas a partir do ficheiro PPD para a impressora Hitachi indicada (no meu caso, está instalada no servidor remoto da 'transmeta'). O servidor remoto Transmeta e o seu servidor de CUPS, assim como o do 'localhost', precisam de estar a funcionar para tudo correr bem.

6.

Como leio a lista devolvida pelo comando lpoptions?

Deverá saber que, para os fabricantes de impressoras PostScript®, é “legal” definir os seus nomes internos e procedimentos, mesmo para as opções normalizadas do PostScript®. Desde que o controlador seja capaz de obter a opção do PPD e mostrá-la de uma forma que ele compreenda, está tudo bem. Mas o que é que você faria, se quisesse utilizar algumas opções obscuras da impressora na linha de comandos? Como é que iria conhecer a sua sintaxe exacta?

Vejamos um exemplo. Se virmos a impressora DDP70 da Hitachi e como ela implementa a impressão duplex, esta revela-se de alguma forma. Como é que você diz para imprimir dos dois lados? duplex ou Duplex? Ou outro nome?.

lpoptions -h transmeta -p Hitachi_DDP70_ClusterPrintingSystem -l | grep uplex

Isto conduz ao resultado

TR-Duplex/Duplex: False *True

Isto é para ser interpretado da seguinte forma:

  • O nome da opção investigada é TR-Duplex;

  • Por trás da barra, poderá ver a tradução da opção, como deve ser mostrada numa interface GUI ou Web (“Duplex”);

  • A opção pode tomar um de dois valores Falso ou Verdadeiro;

  • O valor actual é Verdadeiro, se for reconhecido pela marcação com um asterisco *.

Para alterar o valor actual (duplex) e imprimir uma tarefa em simplex, precisa de usar o seguinte comando:

lpr -P Hitachi_DDP70_ClusterPrintingSystem -o TR-Duplex=False /local/da/sua/tarefa
7.

Como é que obtenho uma lista bem formatada das opções disponíveis, para uma dada impressora ou PPD?

Use o comando lphelp, que pode estar instalado localmente no seu sistema. Ainda não existe uma página de manual para o lphelp.

lphelp infotecP450

Esta lista as opções disponíveis para a impressora indicada. Encontra-se bem formatada e explica cada opção disponível, bem como a usar. Poderá pesquisar as opções das diferentes impressoras de uma vez:

lphelp infotec7410color DANKA_fullcolor_D2000 HP_ColorLaserJet8550

Também funciona para os ficheiros PPD. Basta definir a localização do PPD:

lphelp /home/kurt/PPDs/HP-ColorLaserJet8550.ppd

Resolução de Problemas

Nenhum sistema é perfeito. Existem algumas armadilhas bastante comuns onde as pessoas caíram.

1. A minha impressora chamada 3-lp-duplex tem um comportamento anormal. O que se passa?
2. Porque é que obtenho o erro Incapaz de ligar à máquina de SAMBA: Sucesso com as minhas partilhas de impressora do Windows acedidas através do Samba?
3. Os meus ficheiros da impressora lp, por vezes, desaparecem misteriosamente e dois dias depois vêm-me dizer que foram impressos numa impressora 3 andares abaixo do meu escritório. O que se passa?
1.

A minha impressora chamada “3-lp-duplex” tem um comportamento anormal. O que se passa?

Os nomes das impressoras usados no CUPS devem começar por uma letra e podem conter até 128 letras, números ou sublinhados. O uso de hífenes pode conduzir a problemas. Por falar em nomes: os nomes das impressoras do CUPS não se distinguem por maiúsculas ou minúsculas. Como tal, uma impressora chamada Best_of_Danka será a mesma que best_of_danka ou BEST_OF_DANKA. (Este é um requisito do IPP, com o qual o CUPS se encontra em conformidade).

2.

Porque é que obtenho o erro Incapaz de ligar à máquina de SAMBA: Sucesso com as minhas partilhas de impressora do Windows® acedidas através do Samba?

Estão definidos correctamente os privilégios na máquina remota do Windows®? Tem permissões para imprimir na impressora partilhada do Windows®?

3.

Os meus ficheiros da impressora lp, por vezes, desaparecem misteriosamente e dois dias depois vêm-me dizer que foram impressos numa impressora 3 andares abaixo do meu escritório. O que se passa?

Acredite, é muito pouco provável que a sua impressora seja a única com o nome lp. Talvez o CUPS lhe esteja a pregar uma partida. Dado que pode ter a opção “Classes Implícitas” ligada, o CUPS tenta juntar todas as impressoras que vê na rede numa classe “lp”. Todas as tarefas destinadas à 'lp' são enviadas para esta classe e o primeiro membro disponível imprime-a. Por isso, é provável que essa pessoa tenha instalado o CUPS e percorrido o sistema... percebeu?

Siga o meu conselho: utilize um nome único para qualquer impressora de rede! (Lembre-se que a sua impressora, a que está ligada na sua porta paralela, também se pode tornar uma impressora de rede se não tiver atenção com a sua configuração).



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Capítulo 9. Módulo Criado com Base no Utilitário rlpr
Módulo Criado com Base no Utilitário rlpr
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Capítulo 9. Módulo Criado com Base no Utilitário rlpr

Resumo das funcionalidades oferecidas

Gestão da impressora: as operações básicas são suportadas (adicionar/remover/modificar).

Cada utilizador pode predefinir as impressoras que quer usar indicando a máquina e as filas de impressão correspondentes. As impressoras são armazenadas “por utilizador”. Este módulo é baseado no utilitário rlpr em rlpr

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Capítulo 10. Módulo Genérico de LPD (UNIX®)
Módulo Genérico de LPD (UNIX®)
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Capítulo 10. Módulo Genérico de LPD (UNIX®)

Introdução às Funcionalidades Disponíveis

Módulo usado por omissão (no exemplo inicial).

São módulos genéricos que só permitem enviar tarefas de impressão. Não existe suporte para a gestão de impressoras ou tarefas. Está desenhado para funcionar em diversas variantes de UNIX® o Linux®/LPR, o HP-UX®, o Solaris e o IRIX®. Também suporta algumas extensões do LPRng (como a ausência do carácter de continuação \ nos ficheiros printcap).

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Capítulo 11. LPR (BSD)
LPR (BSD)
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Capítulo 11. LPR (BSD)

Suporte do LPR simples (antigo?). Está um módulo do LPRng em desenvolvimento, e espera-se que esteja completo na versão 3.0.

Introdução às Funcionalidades Disponíveis

  • Gestão de impressoras: suporte básico para adicionar/remover/configurar uma impressora, compatível com os sistemas Red Hat®-6.x (pacotes rhs-printfilters+printtool).

  • Controlo de tarefas: não suportado

  • Opções de impressão: controlo básico

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Capítulo 12. LPRng
LPRng
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Capítulo 12. LPRng

Está um módulo do LPRng para o KDEPrint em desenvolvimento e espera-se que esteja disponível na versão 3.0.

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Capítulo 13. Módulo para um Comando de Impressão Externo (estilo Netscape®)
Módulo para um Comando de Impressão Externo (estilo Netscape®)
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Capítulo 13. Módulo para um Comando de Impressão Externo (estilo Netscape®)

Este módulo permite definir por completo o comando de impressão, como no Netscape®. É adicionado um campo de texto na janela de impressão, para esse fim. Pode ser usado em muitos casos como, por exemplo, num programa de impressão próprio.

Resumo das funcionalidades oferecidas

  • Gestão de impressoras: não suportado

  • Gestão de tarefas: não suportado.

  • Opções de impressão: controlo básico, dependendo do conhecimento do utilizador sobre o comando de impressão

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Capítulo 14. Extensões do KDEPrint a Todos os Sub-Sistemas de Impressão
Extensões do KDEPrint a Todos os Sub-Sistemas de Impressão
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Capítulo 14. Extensões do KDEPrint a Todos os Sub-Sistemas de Impressão

Impressoras “Virtuais

A Impressora-“Fax

A ser escrito

A Impressora “em Ficheiros

A ser escrito

A Impressora em “PDF

A ser escrito

Filtros “Externos”
Filtros “Externos

Filtros “Externos

O Filtro enscript para Ficheiros de Texto

A ser escrito

O Filtro “n-up” para Qualquer Ficheiro

A ser escrito

Três filtros diferentes de “Panfletos” para Ficheiros PostScript®

A ser escrito



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Capítulo 15. Comentários finais do autor
Comentários finais do autor
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Capítulo 15. Comentários finais do autor

Quem sou eu, o que faço?

O meu empregador é a Danka Deutschland GmbH, uma fornecedora líder e independente de fabricantes de sistemas de impressão profissionais e de alta velocidade, tanto a preto-e-branco como a cores. A Danka oferece soluções personalizadas de manutenção, 'hardware', 'software', serviços, consumíveis no seu 'portfolio'. Trabalho nela como Engenheiro de Sistemas. Entre as marcas que a Danka oferece estão a Heidelberg (anteriormente Kodak), Canon, Hewlett-Packard®, Hitachi, infotec e a EfI.

A minha introdução ao Linux® e à comunidade de Software Livre não é muito antiga. Quando comecei a mexer com o Linux® no início de 1999, o meu maior desapontamento era o suporte fraco de impressão. É verdade, consegui com que todas as nossas máquinas fizessem impressões numa face -- mas e as impressões 'duplex'? E o recorte do resultado? Como fazer a ordenação funcionar? Ou a aplicação de agrafes, de capas entre todas as outras opções úteis de finalização que os nossos sistemas oferecem aos clientes? De forma alguma -- pelo menos para mim como um não-'geek'!

Andei a pesquisar na Internet por uma solução. Por sorte, em Maio de 1999, o Mike Sweet, criador principal do CUPS, anunciou a primeira versão beta da sua obra notável de 'software' de impressão. Depois de a testar brevemente, vi que era mesmo aquilo!

A coisa seguinte que eu tentei: tornar as distribuições de Linux® interessadas nesta novidade. Acreditem em mim -- foi algo de muito tenaz! Eles pareciam pensar que já tinham o melhor que podiam em impressão. Uma razão possível seria que eles (e muitos programadores do Linux®) nunca tiveram de pensar como suportar ao máximo o sistema 'duplex' de uma impressora -- porque nunca tiveram nenhuma destas impressoras nas suas secretárias...

Finalmente, as minhas tentativas de fazer algumas publicações de impressão em Linux® interessadas no CUPSsaíram-me pela culatra” -- um editor obrigou-me a escrever uma série de publicações sobre o assunto em si. Esta foi a forma como me começaram a atribuir a alcunha de “Evangelista do CUPS”. Não me vou conseguir ver livre desta alcunha tão cedo, agora que até as pessoas do KDE me requisitaram para a sua sequência de versões. Meu deus...

De qualquer forma, o CUPS começa agora a dar a volta ao mundo e pode até transformar-se num triunfo: estou um pouco orgulhoso de ter suportado e contribuído para isto desde o início.

Isto deve encorajá-lo: mesmo que os outros utilizadores de Linux® mais experientes que você estejam cépticos e mesmo que os seus conhecimentos de programação sejam próximos de zero (como os meus) - existem muitas tarefas, ideias e talentos para os quais pode contribuir na comunidade de Software Livre. O mesmo se aplica ao projecto do KDE... ;-)

Créditos
Créditos

Créditos

Quero agradecer a...

  • Mike Sweet por desenvolver o CUPS em primeiro lugar

  • Jean-Eric Cuendet por iniciar o qtcups e o kups, os predecessores do KDEPrint

  • Michael Goffioul por fazer todo o trabalho complicado recentemente

  • Martin Konold por pensar duas vezes.

  • Sven Guckes por me ensinar algumas coisas sobre a arte de “sobrevivência no terminal” (para o caso do KDE não estar disponível ;-) )

  • ..muitos outros a mencionar que me deixam 'arrancar' pedaços de informação deles

  • e por último, mas não o último de todo: Tom Schwaller por me encorajar na “escrita da documentação



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Notas Importantes
Notas Importantes

Notas Importantes

O KDEPrint for desenvolvido num sistema que usa o CUPS 1.1.6. O KDEPrint foi testado noutras versões do CUPS e até agora não são conhecidas nenhumas incompatibilidades. Na altura em que este manual foi escrito, o CUPS 1.1.9 tinha saído com um conjunto de funcionalidades ainda não suportadas pelo KDEPrint. Claro que podes aceder à mesma a elas, mas tens de ignorar o KDEPrint e usar os utilitários de linha de comandos do CUPS ou editar os ficheiros de configuração manualmente. O desenvolvimento do KDEPrint irá prosseguir e este manual tentará ser sempre o melhor recurso de documentação disponível sobre ele.



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Capítulo 16. Créditos e Licenças
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Capítulo 16. Créditos e Licenças

KDEPrint copyright 2001, Michael Goffioul

Este programa está licenciado ao abrigo da GNU General Public License.

Documentação copyright 2001, Kurt Pfeifle,

A documentação está licenciada ao abrigo da GNU Free Documentation License.

Tradução de José Nuno Pires

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