O &kppp; e recomendações de segurança Esta seção é principalmente para super-usuários (root), pessoas com grande necessidade de segurança, ou simplesmente pessoas interessadas tecnicamente. Não é necessário ler isto se você somente usa o &Linux; em sua casa para uso pessoal, apesar de sempre ser bom aprender algumas coisinhas a mais sobre o seu sistema. Restringindo o acesso ao &kppp; Um administrador de sistema deve querer restringir o acesso como quem tem permissão de usar o &kppp;. Existem duas maneiras de realizar isto. Restringindo o acesso com permissões de grupo Crie um novo grupo (você pode desejar nomeá-lo como discagem ou similar), e coloque cada usuário que deve ter permissão para usar o &kppp; neste grupo. Então digite em um terminal: # chown /opt/kde/bin/kppp # chmod /opt/kde/bin/kppp Isto considera que o &kde; foi instalado em /opt/kde/ e que seu novo grupo foi nomeado discagem. Restringindo o acesso através do &kppp; Antes de fazer qualquer coisa, o &kppp; verifica se existe um arquivo nomeado /etc/kppp.allow. Se este arquivo existir, somente os usuários nomeados neste arquivo terão permissão de discar. Este arquivo deve ser legível para todos (mas é claro NÃO gravável). Somente nomes de login são reconhecidos, logo você não pode usar UIDs neste arquivo. Aqui está um exemplo simples: # /etc/kppp.allow # linhas de comentário como esta são ignoradas # bem como linhas vazias frederico carlos diana No exemplo acima, somente os usuários frederico, carlos e diana tem permissão de discagem, bem como cada usuário com uma UID de 0 (assim você não precisa listar o root explicitamente neste arquivo). O &kppp; possui o bit <acronym >SUID</acronym > ligado? Qual a implicação para segurança? É virtualmente impossível escrever um discador sem o bit SUID que seja tanto seguro como fácil de usar para usuários inexperientes. O &kppp; lida com os riscos de segurança com a estratégia a seguir. Imediatamente após o programa iniciar, o &kppp; se bifurca. O processo mestre, que manipula todas as operações da GUI (como a interação com o usuário), desliga o estado do SUID após a bifurcação, e se executa com privilégios normais do usuário. O processo escravo mantém estes privilégios, e é responsável por todas as ações que precisam de privilégios de root. Para manter esta parte segura, nenhuma chamada de biblioteca do &kde; ou &Qt; são usadas aqui, apenas chamadas de bibliotecas simples. O código fonte para este processo é curto (cerca de 500 linhas) e bem documentado, assim é fácil para você verificar por falhas de segurança. Os processos mestre e escravo comunicam-se com o padrão &UNIX; IPC. Agradecimentos especiais para Harri Porten por escrever este excelente pedaço de código. Pensava-se que seria impossível, mas ele dominou-o em uma semana.